Diego Amorim nos conta, também em vídeo, os principais destaques desta semana, em cinco pontos:
1) A semana começa com grande parte do mundo em isolamento em razão da pandemia do novo coronavírus.
Países como Itália, Espanha e Estados Unidos continuam sendo os mais afetados pela Covid-19.
Aqui no Brasil, já são 4.256 casos confirmados e 136 mortes.
2) O Senado deve votar e aprovar nesta segunda-feira o projeto que autoriza o governo a pagar R$ 600 mensais de benefício para trabalhadores informais por três meses.
O projeto foi aprovado na semana passada na Câmara.
Inicialmente, a equipe econômica falou em R$ 200 mensais, mas, quando o Congresso estava pronto para votar a proposta com o valor de R$ 500, chegou-se ao acordo em torno dos R$ 600.
Depois de aprovado no Senado, o projeto seguirá para sanção presidencial.
Sobre o impacto da pandemia na economia brasileira, o mercado projeta, segundo o Boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central, uma queda de 0,48% no PIB deste ano.
3) Por enquanto, as eleições municipais de outubro estão mantidas — e os R$ 2 bilhões de fundo eleitoral estão garantidos pelos políticos.
De acordo com a legislação eleitoral, vencerá no próximo sábado, 4 de abril, o prazo estipulado para a criação de partidos políticos e filiações partidárias.
A Aliança pelo Brasil, futuro partido de Jair Bolsonaro e seus apoiadores, não participará do pleito.
4) Rodrigo Maia quer concluir nesta semana a proposta que está sendo chamada de “orçamento de guerra”, que institui um orçamento extraordinário fiscal e de contratações pelo período que durar a calamidade pública do novo coronavírus.
O texto, que já teria sido revisado por ministros de tribunais superiores, prevê a criação de um Comitê de Gestão da Crise e autoriza o governo federal a ampliar as despesas públicas.
Ainda no Congresso, o Centrão pressiona para que Rodrigo Maia paute nesta semana um projeto apresentado pelo líder do PL na Câmara, deputado Wellington Roberto, e que obriga empresas com patrimônio superior a R$ 1 bilhão a emprestar até 10% de seus lucros para o combate à Covid-19.
Há uma certa resistência, sob o argumento de que matéria tributária só pode ser tratada pelo Executivo.
5) De resto, o Ministério da Economia deve anunciar novas medidas emergenciais na tentativa de minimizar os impactos da pandemia na economia brasileira.
Continuaremos acompanhando as coletivas diárias do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. E a postura e as orientações do presidente da República.
Bom dia e boa semana.
Assista: