Diego Amorim nos conta, também em vídeo (assista abaixo), os principais destaques desta semana, em cinco pontos:
1) Vem, vacina
A Anvisa aprovou ontem o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a Coronavac e a de Oxford.
Ao decidirem pela autorização do início da aplicação imediata dos imunizantes, diretores da agência reguladora quiseram deixar claro que não existe “tratamento precoce” para a doença, como alardeia Jair Bolsonaro.
Em um primeiro momento, serão inoculados profissionais da saúde, pessoas com mais de 75 anos ou com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, além de indígenas e ribeirinhos.
2) O que temos é a Coronavac
Até agora, o que temos prontas para serem aplicadas na população são as doses da Coronavac que já estavam armazenadas em São Paulo.
O Ministério da Saúde será o responsável pela distribuição das vacinas aos estados.
Há pouco, em um evento com governadores, Pazuello afirmou que todos os estados vão receber a Coronavac até o fim do dia desta segunda-feira.
No Judiciário, Rosa Weber assume o plantão do STF, mas Ricardo Lewandowski continua despachando em ações que tratam da vacinação.
3) MDB tenta impulsionar Simone
Na eleição no Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), o candidato de Davi Alcolumbre e Jair Bolsonaro, alcançou, na semana passada, em tese, o número mínimo de votos necessários para ser eleito.
O MDB tenta impulsionar a candidatura adversária, de Simone Tebet, que tentará nesta semana ampliar apoios e “roubar” votos do senador de Minas Gerais.
Oficialmente, faltam se manifestar a Rede, de Randolfe Rodrigues e Fabiano Contarato, a senadora do PSB, Leila Barros, e o PSL, de Soraya Thronicke e Major Olimpio, que insiste em candidatura própria.
4) O otimismo de Arthur Lira
Na disputa na Câmara, Arthur Lira e seus aliados estão bastante otimistas. O grupo acredita que o deputado de Alagoas já tem mais de 300 votos — o mínimo necessário é 257 — e, portanto, poderá vencer a disputa no primeiro turno.
O Novo e o PSOL acabaram decidindo, na semana passada, lançar candidaturas próprias.
Baleia Rossi, o nome do grupo de Rodrigo Maia, tenta manter sua base unida e vai em busca, nesta semana, de garantir os votos dos partidos que já formalizaram apoio ao seu voto — será uma eleição de muitas dissidências.
5) O retorno do Congresso
Em meio ao avanço da pandemia e da situação calamitosa no Amazonas, deputados e senadores estão divididos sobre a necessidade de o Congresso retomar as atividades antes do fim do recesso parlamentar, no início de fevereiro.
As eleições na Câmara e no Senado estão inseridas nesse debate. De um lado e de outro, o cálculo feito também é de qual candidatura seria favorecida em um possível retorno dos trabalhos.
Na oposição, cresce a cobrança pela abertura de um dos vários processos de impeachment de Jair Bolsonaro que se acumulam na gaveta de Rodrigo Maia.
Bom dia e boa semana.
Diego Amorim