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O Charlie não morreu. A próxima edição terá um milhão de cópias
A tiragem da próxima edição do jornal satírico Charlie Hebdo, a ser lançada na quarta-feira da semana que vem, com metade de páginas do habitual, será de um milhão de exemplares -- normalmente, ela não passa de 60 mil. O esforço é enorme para não deixar o o Charlie morrer, porque a sua morte seria também a maior vitória dos terroristas islâmicos. Asterix, Obelix e Ideiafix prestam homenagem aos mortos do Charlie Hebdo
Você insultou o profeta
10, 9, 8, 7...
Será que agora vai?
O mártir
Um dos psicopatas que cometeram o massacre contra o Charlie Hebdo, Chérif Kouachi, apareceu numa reportagem sobre terrorismo realizada em setembro de 2005 pelo canal de TV France 3. Na reportagem, depois de falar sobre seus planos de combater na guerra do Iraque, ele manifestava o desejo de morrer como um mártir. Espera-se sinceramente que seu desejo seja cumprido.
De segundo em segundo
Os dois assassinos, segundo relatos de última hora, estavam num Renault Clio cinza, na estrada RN2. Vestiam balaclavas e armas podiam ser vistas na parte de trás do carro. A estrada está sob vigilância. Nós acompanharemos a caçada de segundo em segundo.Viva os caçadores
Capturados?
O site do Le Parisien informa que os dois psicopatas que praticaram o massacre no Charlie Hebdo foram localizados perto de Villers-Cotterets, a 85 km de Paris. A notícia ainda não foi confirmada, mas publicamos mesmo assim, pois torcemos para que seja verdadeira.
"Estamos em guerra. Até o pescoço"
Umberto Eco: "Estamos em guerra. Até o pescoço. O Exército Islâmico é o novo nazismo. Quer dominar o mundo, como quando eu era pequeno e vivia sob bombardeio". É o melhor comentário sobre o massacre em Paris. O assassinato dos cartunistas do Charlie Hebdo não pode ser tratado apenas como um atentado terrorista: foi um ato de guerra. Todas as evidências apontam nessa direção.
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