Maria do Rosário levou projetos de direitos humanos para obras da Odebrecht
Alexandrino de Alencar, em sua delação, contou que o relacionamento com Maria do Rosário começou em 2008, quando ela foi identificada pela Odebrecht como "potencial liderança no Rio Grande do Sul"...
Alexandrino de Alencar, em sua delação, contou que o relacionamento com Maria do Rosário começou em 2008, quando ela foi identificada pela Odebrecht como “potencial liderança no Rio Grande do Sul”.
Em 2010, o executivo relatou ter sido procurado por ela, que queria apoio para se reeleger deputada federal. O codinome da petista nas planilhas da empresa era “Solução”.
“Fui procurado por ela, em Porto Alegre, e nós fizemos esse apoio, doando para ela 150 mil reais, em duas etapas. Nós fizemos essas doações via caixa dois, porque ela pediu e eu via nela um potencial importante no estado.”
O delator acrescentou:
“A nossa cota de doações oficiais já tinha terminado. Ela estava ciente de que iria receber isso via caixa dois e consentiu, tanto é que foi feito (o apoio financeiro).”
Os pagamentos ocorreram na capital gaúcha, por meio do “setor de operações estruturadas”, de acordo com Alexandrino.
Quando assumiu o Ministério dos Direitos Humanos, destacou o delator, Maria do Rosário apoiou a Odebrecht em obras do Maranhão “nas questões de direitos humanos”. Políticas do governo foram implementadas em obras da empresa.
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