Assista a uma parte da delação de Benedicto Júnior
Os bastidores do pagamento de propinas pela Odebrecht, em cinco partes...
Os bastidores do pagamento de propinas pela Odebrecht, em cinco partes, pelo chefão do setor de “operações estruturadas” da empresa:
“O sistema Drousys era usado para fazer pagamentos ilícitos”;
Os pagamentos ilícitos a agentes públicos “tinham de gerar resultado”;
Benedicto Júnior, entre outros pagamentos, confirmou que ACM Neto,
codinome “Anão”, recebeu 2,2 milhões de reais em 2012;
Gleisi Hoffmann, codinome “Coxa”, recebeu 3,5 milhões de reais em 2014.
Em 2008, ela recebeu 150 mil reais, e em 2010, 450 mil reais, sob o codinome
“Amante”.
Lindbergh Farias o procurou para pedir ajuda na sua campanha de 2008. O
petista pediu 600 mil reais. O pagamento não está registrado no sistema
Drouysis. Em 2010, Lindbergh pediu 4 milhões de reais, mas levou 3,2 milhões
de reais. Pagamentos dessa soma foram feitos a Duda Mendonça. Como
prefeito de Nova Iguaçu, o petista favoreceu a Odebrecht no consórcio de uma
obra na cidade.
Benedicto Júnior relata pagamento de propina em vários projetos: Terraplanagem
do Comperj, Parque das Favelas, Arco Metropolitano, Centro Administrativo
de Belo Horizonte, Prosub, Maracanã, Infraero, Arena Corinthians. Ele também
fala da remessa de dinheiro para o exterior de um executivo do governo de
São Paulo. O setor chefiado por ele deixou de fazer pagamentos a políticos em
setembro de 2014. “Não havia mais clima” por causa da Lava Jato.
Ele confirma ter recebido da Odebrecht, como bonificação pelo seu desempenho
no setor da propina, 420 mil reais no Brasil e 1 milhão e 100 mil dólares no exterior.
Em 2014, Moreira Franco, por intermédio de Cláudio Melo Filho, pediu e levou
4 milhões de reais, “supostamente como arrecadador do PMDB”. Moreira
Franco ganhou o codinome “Primo” por ser primo distante de Cláudio Melo Filho.
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