Youtube acusado de censurar entrevista de Trump a Joe Rogan
Presidente do Comitê Judiciário dos EUA afirma que gigante da tecnologia limita visibilidade do vídeo
O presidente do Comitê Judiciário dos Estados Unidos, Jim Jordan, do Partido Republicano, está acusando o YouTube de ter censurado a entrevista de três horas entre o ex-presidente Donald Trump e o popular apresentador de podcast Joe Rogan.
Em uma carta dirigida ao CEO da Alphabet, Sundar Pichai, Jordan criticou a subsidiária do Google por “censurar o vídeo da recente entrevista de Rogan com Trump” e solicitou esclarecimentos urgentes sobre a política de moderação da plataforma.
Jordan também destacou que a busca pelo conteúdo no YouTube estava dificultada, como relata o New York Post. Termos como “Joe Rogan Trump” e “Joe Rogan Donald Trump” não mostravam o vídeo completo entre os resultados prioritários, uma situação que foi vista por ele como uma tentativa de “suprimir um debate político legítimo.” A crítica ocorre em um contexto próximo às eleições americanas, período no qual a visibilidade de conteúdos políticos é ainda mais debatida no país.
Em resposta, o YouTube afirmou que “identificou um problema nas buscas” que temporariamente impedia que a entrevista aparecesse com destaque nos resultados, embora pequenos trechos estivessem acessíveis no canal oficial de Rogan. “Trabalhamos para resolver essa questão, e o podcast completo deverá aparecer com mais frequência nos resultados de busca em breve”, disse a empresa.
A censura de conteúdo conservador nas plataformas de tecnologia é uma preocupação recorrente entre políticos republicanos, especialmente após várias investigações de supostas interferências ou limitações de conteúdo político. Jordan enfatizou em sua carta que, “dado o histórico recente de censura da empresa, principalmente em cooperação com o governo Biden-Harris, é especialmente preocupante ver essa entrevista com Trump sendo tratada de forma diferenciada”.
O pedido de Jordan para uma reunião com a Alphabet busca esclarecer os critérios usados pelo YouTube para promover ou suprimir vídeos e discutir possíveis intervenções da empresa em períodos eleitorais.
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