Na era da IA, “saber perguntar” será mais valioso do que ter respostas
CEO da OpenAI, destaca que o diferencial humano está em saber formular as perguntas certas
O avanço acelerado das ferramentas de IA está transformando a maneira como as pessoas acessam e utilizam informações. Essa revolução está reduzindo a dependência da “inteligência bruta” tradicional, conforme afirmou Sam Altman, CEO da OpenAI, durante sua participação no podcast ReThinking, do psicólogo organizacional Adam Grant.
Segundo o executivo, o valor da capacidade humana de questionar supera o de encontrar respostas. “Entender quais perguntas fazer será mais importante do que descobrir as respostas”, explicou. Esse novo paradigma evidencia que habilidades como síntese, conexão de padrões e contextualização ganharão ainda mais relevância no futuro próximo.
Grant concordou com a análise, enfatizando que ser um “conector de pontos” dá uma vantagem competitiva em tempos de informações abundantes e respostas automatizadas. Ele apontou que saber questionar de forma eficaz é fundamental para compreender temas complexos e estabelecer soluções criativas.
A dependência crescente de ferramentas como o Copilot, da Microsoft, reforça a importância de uma habilidade emergente: a engenharia de prompt. O sucesso no uso dessas tecnologias depende diretamente de como os comandos e perguntas são formulados.
No final de 2024, a Microsoft lançou a Copilot Academy para ajudar usuários a interagir melhor com a ferramenta, oferecendo treinamentos e recursos que incentivam práticas adequadas de uso.
O avanço da IA não elimina a necessidade do pensamento humano crítico, mas transforma a maneira como ele se manifesta. A capacidade de perguntar é, cada vez mais, uma competência estratégica, fundamental para quem busca se destacar nesse novo cenário.
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