Musk ameaça banir Apple de suas empresas
Apple rebate críticas e garante que a integração com OpenAI será opcional e segura
Elon Musk ameaçou banir dispositivos Apple de suas empresas, incluindo Tesla e SpaceX, se a Apple integrar seus produtos com a OpenAI em seus sistemas operacionais, citando uma “violação de segurança inaceitável”.
Em guerra com a OpenAI, o bilionário alertou sobre riscos à privacidade na integração do ChatGPT com a Apple. A gigante californiana, no entanto, garante que a funcionalidade será opcional e com forte proteção de dados.
A Apple respondeu às acusações de Elon Musk sobre a integração com o ChatGPT da OpenAI, destacando que será opcional e exigirá permissão explícita dos usuários antes de qualquer informação ser compartilhada.
A empresa garantiu que a ocultação de endereços IP e a não armazenagem de solicitações dos usuários são medidas cruciais de proteção de privacidade. Além disso, a Apple enfatizou que seu núcleo de inteligência depende do processamento no próprio dispositivo, com quaisquer solicitações enviadas para a nuvem passando pela nova funcionalidade de Computação em Nuvem Privada, assegurando que os dados não sejam armazenados.
“Os usuários terão controle sobre quando o ChatGPT será utilizado e serão consultados antes de qualquer informação ser compartilhada”, afirmou um porta-voz da Apple.
Musk, que está processando a OpenAI, desenvolveu sua própria ferramenta de inteligência artificial generativa chamada Grok, concorrente direto do ChatGPT. Musk, proprietário da empresa xAI, integrará o Grok à rede social X (antigo Twitter), hoje disponível apenas para assinantes premium.
Ele argumenta que a conexão do Grok com o X oferece uma “enorme vantagem” ao permitir acesso a dados em tempo real. Ao contrário do ChatGPT, que Musk critica por ser “politicamente correto”, o Grok foi projetado para ter um senso de humor mais sarcástico e irreverente.
Musk anunciou que abrirá o código-fonte do Grok, diferenciando-o do ChatGPT, que permanece fechado. Ele também está processando a OpenAI, alegando que a empresa violou seu “acordo de fundação” ao se associar com a Microsoft e priorizar lucros em detrimento do desenvolvimento de inteligência artificial para o benefício da humanidade.
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