Após ‘tocar’ o Sol, sonda Parker não fez mais contato com a Nasa
Equipado com um escudo térmico robusto, a Parker Solar está preparada para resistir às condições extremas.
Em uma missão inovadora, a sonda Parker Solar da NASA (Agência Espacial Americana) busca desvendar mistérios ainda inexplorados do nosso Sol. Lançada em 2018, essa espaçonave foi projetada para se aproximar do astro rei mais do que qualquer outra antes dela.
Seu objetivo é estudar a coroa solar e os mecanismos que aceleram as partículas solares quase à velocidade da luz.
Equipado com um escudo térmico robusto, a Parker Solar está preparada para resistir às condições extremas.
Este escudo é crucial para suportar temperaturas superiores a 1.300 ºC, protegendo seus instrumentos e garantindo que a missão forneça dados importantes para o avanço da ciência solar.
No entanto, desde a última quarta-feira, 25, quando a Parker bateu seu recorde de aproximação do Sol, chegando a uma distância de “apenas” 6,1 milhões de Km da superfície solar, a Nasa não recebeu mais dados da sonda.
Sonda Solar Parker, da Nasa
O avanço da sonda Parker Solar acontece graças a um escudo térmico de mais de 10 cm de espessura.
Esse escudo possui um revestimento de cor clara, refletindo parte significativa do calor solar e garantindo que os equipamentos internos permaneçam em segurança.
Ao se aproximar do Sol, a sonda Parker quebra recordes de velocidade, alcançando impressionantes 690 mil km/h em suas passagens mais próximas. A missão precisa lidar com desafios como a comunicação interrompida devido à proximidade com o Sol.
De qualquer forma, a equipe da NASA continua a esperar pacientemente por sinais que confirmem a segurança da sonda e o sucesso de seus sobrevoos.
Esse tipo de operação oferece uma visão sem precedentes dos fenômenos solares, como a observação de plumas de plasma conectadas ao Sol e diferentes explosões na superfície solar.
Motivos para estudar a Coroa Solar
A coroa do Sol oferece um mistério fascinante para os cientistas: suas temperaturas surpreendentemente altas que desafiam a lógica convencional ao se afastar da superfície solar.
Entender esses padrões intrigantes é crucial não apenas para a astrofísica, mas também para a compreensão geral das tempestades solares e seus efeitos na Terra.
Esse estudo detalhado visa não apenas responder a questões fundamentais sobre o funcionamento do nosso astro, mas também capacitar a humanidade para lidar com eventos climáticos espaciais.
Compreender esses fenômenos pode facilitar a proteção de satélites e redes de energia na Terra, garantindo resiliência frente a possíveis interrupções causadas por tempestades solares.
Expectativas da Nasa para os próximos dados da sonda Parker
A equipe de cientistas está ansiosa pelos dados contínuos que a Parker Solar enviará, ou pelos deveria, durante as próximas semanas. Cada pedaço de informação recolhido tem o potencial de transformar nossa compreensão sobre a atividade solar e sua influência no sistema solar.
As primeiras imagens e informações coletadas serão fundamentais para confirmar teorias e expandir o conhecimento sobre o comportamento dinâmico do Sol.
Além disso, poderão ajudar na previsão e mitigação dos impactos das tempestades solares em nosso planeta.
O Futuro da exploração solar
A exploração solar está apenas começando com missões como a da Parker Solar.
Prometendo revolucionar nosso entendimento sobre o Sol, esta missão pode levar a avanços em diversos campos científicos, impulsionando a tecnologia e colocando a humanidade um passo à frente em sua capacidade de explorar o cosmos.
Com cada órbita ao redor do Sol, a Parker Solar traz à tona novos achados, desvendando a complexidade dos ventos e tempestades solares em uma das investigações mais profundas já realizadas.
Os resultados esperados desta missão são promissores e habilitam o avanço contínuo da ciência e da proteção da Terra contra fenômenos solares adversos.
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