Agência espacial corta energia de módulo lunar japonês
A agência espacial japonesa, Jaxa, anunciou nesta segunda-feira, 22, que cortou a energia do módulo Slim, menos de três horas após o pouso histórico na Lua no último sábado, 20. A decisão foi tomada visando preservar as baterias para uma eventual decolagem futura.
A agência espacial japonesa, Jaxa, anunciou nesta segunda-feira, 22, que cortou a energia do módulo Slim, menos de três horas após o pouso histórico na Lua no último sábado, 20. A decisão foi tomada visando preservar as baterias para uma eventual decolagem futura.
Antes do corte de energia, a Jaxa conseguiu transmitir com sucesso os dados técnicos e as imagens capturadas durante a descida e na superfície lunar. A agência afirmou ter recebido um grande volume de dados, o que representa um marco importante para a missão.
Existe a possibilidade de o módulo japonês ser relançado, mesmo tendo registrado um problema com os painéis solares. De acordo com dados de telemetria, as células solares do Slim estão atualmente viradas para oeste. Caso a luz do Sol atinja a Lua a partir dessa direção no futuro, acredita-se ser possível produzir energia. A Jaxa está em processo de preparação para a restauração do módulo.
Japão se torna o quinto país a pousar uma nave na Lua
O Japão se tornou o quinto país a pousar uma nave na Lua, juntando-se aos Estados Unidos (EUA), antiga União Soviética, China e Índia. Essa conquista reacendeu uma corrida espacial global em torno da Lua, mais de 50 anos após os EUA terem sido os primeiros a pisar no satélite natural em 1969.
Além dos EUA e da China, a Rússia também almeja reviver a glória espacial da ex-União Soviética, unindo forças com a China e a Índia. Vale lembrar que a Índia realizou seu primeiro pouso lunar no verão passado.
As duas primeiras tentativas do Japão de pousar na Lua não foram bem-sucedidas. Em 2022, uma sonda da Jaxa chamada Omotenashi, a bordo da missão norte-americana Artemis 1, apresentou falha na bateria logo após o lançamento ao espaço. Em abril deste ano, um módulo da empresa privada japonesa Ispace também falhou na fase de descida e acabou caindo na superfície lunar.
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