Ordem religiosa diz que denúncia “está causando escândalo” e proíbe padre Robson de dar entrevistas
A Província Redentorista de Goiás, ordem religiosa à qual pertence o padre Robson de Oliveira, proibiu o religioso de atender confissões, fazer pregações e até de dar entrevistas...
![Ordem religiosa diz que denúncia “está causando escândalo” e proíbe padre Robson de dar entrevistas](https://cdn.oantagonista.com/uploads/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-22-às-11.26.52.png)
A Província Redentorista de Goiás, ordem religiosa à qual pertence o padre Robson de Oliveira, proibiu o religioso de atender confissões, fazer pregações e até de dar entrevistas.
Segundo os Redentoristas, as medidas são necessárias porque a denúncia contra o padre Robson, responsável pela segunda mais importante basílica do país, em Trindade (GO), “está causando escândalo entre os fiéis, está prejudicando a vida pastoral do Santuário do Divino Pai Eterno, a comunhão eclesial e a boa reputação do próprio sacerdote”.
O decreto da ordem religiosa também dispensa o sacerdote de usar “o hábito eclesiástico”, ou seja, a roupa de padre.
O padre também está proibido de “participar, realizar e protagonizar programas de televisão, rádio ou internet” e de “conceder qualquer entrevista jornalística ou de natureza semelhante”. Padre Robson comanda um gigantesco sistema de comunicação, com alcance nacional.
Os Redentoristas também sugerem que o padre procure “um diretor espiritual”, algo comum dentro da Igreja: ou seja, ter um religioso para acompanhá-lo e auxiliá-lo nas questões de fé.
Todas as medidas valem até 23 de janeiro de 2021.
No fim de semana, padre Robson gravou um vídeo no qual, abatido, disse que “a vida é feita de provações”, que “continua à disposição do Ministério Público” e que “toda doação foi empregada em favor da evangelização” (assista abaixo). Não é verdade. O próprio padre admitiu em depoimento ao Ministério Público de Goiás que usou recursos de doações para pagar homens que ameaçavam revelar seus supostos casos amorosos.
Segundo o MP, o padre e outros investigados usaram os recursos da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) para, por meio de laranjas, comprar imóveis de luxo, fazendas e gado.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)