“Deixem as Mulheres Falarem” chega ao Brasil questionando dados do transativismo
Evento inédito no país reforça a importância de dados confiáveis, liberdade de expressão e respeito às mulheres
![“Deixem as Mulheres Falarem” chega ao Brasil questionando dados do transativismo](https://cdn.oantagonista.com/uploads/2025/01/Let-Women-Speak-1024x423.jpeg)
O Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, será palco do evento “Deixem as Mulheres Falarem“, que traz ao Brasil pela primeira vez a britânica Kellie-Jay Keen, conhecida como Posie Parker.
Idealizadora da iniciativa, que já percorreu países da Europa e da América do Norte, Keen se dedica a abrir espaço para mulheres discutirem os impactos negativos da ideologia de gênero, especialmente sobre os direitos femininos.
A escolha do Brasil para sediar o encontro na América Latina reflete a importância do debate sobre gênero no país. Um exemplo é o caso de Isabella Cêpa, que enfrenta denúncia do Ministério Público por expressar críticas públicas à agenda transativista. Segundo os organizadores, o evento busca reafirmar o direito à liberdade de expressão e contestar perseguições contra mulheres que ousam se posicionar.
O encontro também lança luz sobre a necessidade de revisar os dados que têm embasado políticas públicas no Brasil. A MATRIA, associação responsável por relatórios críticos sobre a temática, já refutou informações amplamente disseminadas como a de que “o Brasil é o país que mais mata pessoas trans” e a de que “a expectativa de vida de pessoas trans é de 35 anos ou menos”.
De acordo com a MATRIA, essas estatísticas são frágeis e baseadas em registros informais ou metodologias inconsistentes. A associação alerta para os riscos de fundamentar decisões políticas em dados não verificáveis, destacando que a maioria dos países não coleta informações específicas sobre crimes envolvendo pessoas trans, tornando impossível qualquer comparação internacional confiável.
Com um discurso voltado à necessidade de dados robustos e ao direito de mulheres se manifestarem sem medo de represálias, o “Deixem as Mulheres Falarem” pretende fomentar debates amplos e inclusivos.
O evento sinaliza uma resistência crescente contra narrativas que, segundo os organizadores, têm imposto prejuízos significativos às mulheres e à sociedade como um todo.
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