Agamenon : HÁ MALAS QUE VÊM PARA O BEM
"Eu tenho pena do meu amigo Geddel Vieira Lima. Geddel chora por qualquer coisinha. Chorou na frente do juiz para sair da cadeia e agora, de volta ao xilindró, chorou de novo na porta da tranca. Chorando desse jeito, Geddel vai acabar virando 'mocinha' na cadeia. O problema é que Geddel sempre foi muito emotivo: tudo pra ele emotivo pra roubar...
“Eu tenho pena do meu amigo Geddel Vieira Lima. Geddel chora por qualquer coisinha. Chorou na frente do juiz para sair da cadeia e agora, de volta ao xilindró, chorou de novo na porta da tranca. Chorando desse jeito, Geddel vai acabar virando ‘mocinha’ na cadeia. O problema é que Geddel sempre foi muito emotivo: tudo pra ele emotivo pra roubar.
Antigamente, nos tempos de D. Getúlio Charuto, os políticos tinham uma garçonnière, um apartamento secreto que eles usavam para receber umas criaturas, umas mocinhas que eles “ajudavam”. Hoje, ao contrário, os políticos brasileiros, no lugar das amantes sedentas de sexo, preferem guardar malas cheias de dinheiro. Deve dar mais prazer. Alguns, mais tarados, chegam a ejacular em cima dos montes de notas de 50 e 100 reais.
Por isso mesmo, apesar da recessão, a indústria de malas, mochilas, baús e contêineres não para de crescer no Brasil. Malas de todos os tipos são disputadas a tapa pelos partidos políticos. O modelo preferido é aquela feita de “couro de brasileiro”, bem macia de tanto apanhar e pagar imposto. Outros, mais sofisticados, preferem malas de grife como Louis Vuitton, Gucci ou Hermès, que é para facilitar o depósito em contas secretas na Suíça.
E esse foi o problema do Geddel Vieira Lima: a mania de guardar dinheiro dos outros sem que os outros pedissem. No caso, eu, você e todo mundo. Nessa parada do apê, Geddelzinho juntou 51 milhões de reais. Parece que o apartamento faz parte do projeto Minha Mala Minha Vida, mais um programa de inclusão social promovido pela coalizão PT-PMDB. Foram malas e mais malas, caixas e mais caixas cheias de dinheiro vivo. Só para contar aquela grana toda precisaram de mais de 14 horas de serviço. E usando máquina.
A questão do Geddel não foram as más companhias na infância. Geddel foi colega de turma do Renato Russo, e o Renato botou em Geddel o apelido de suíno porque Geddel gostava de roubar de tudo um ‘porco’. Em homenagem ao coleguinha, Renato Russo compôs Faroeste Caboclo. Além de sofrer bullying, Geddel teve uma infância pobre e miserável. Depois que entrou para política, Geddel deixou de ser pobre, mas continuou um miserável.
Agamenon Mendes Pedreira é um mala sem alça cheia de dinheiro.
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