Quem você acha que vai para o segundo turno em São Paulo?
Eleição à Prefeitura de São Paulo está completamente indefinida e qualquer previsão parece um tiro no escuro
A eleição de São Paulo está completamente indefinida e qualquer previsão parece um tiro no escuro. O que se sabe é que o eleitorado, cansado das velhas promessas e figuras políticas tradicionais, está à procura de algo novo ou até mesmo de uma ruptura completa com o sistema. É aí que candidaturas como a de Pablo Marçal entram em cena. Ele, assim como outros “anti-sistema”, capta a indignação de quem não vê mais valor no que está aí.
Esse cansaço em São Paulo é generalizado e reflete um sentimento crescente entre os eleitores de todo o país. As pessoas não se sentem representadas e, muitas vezes, acreditam que entendem de política porque recebem uns prints no WhatsApp, como se fosse o suficiente para formar uma opinião. O que acontece é que, em muitos casos, são manobradas pelos mais espertos, acreditando que estão tomando decisões informadas. Muitos se posicionam como especialistas em política, sem nunca ter atuado no campo ou sequer estudado profundamente sobre o assunto. É um fenômeno curioso: quanto mais instruídas são em suas áreas de atuação – como médicos ou engenheiros – mais acreditam que dominam também o campo político. Mas política não é assim, aliás nenhuma área de conhecimento é assim. Essa falsa confiança gera uma massa de manobra perfeita para políticos que sabem manipular emoções.
É nesse contexto que o “anti-sistema” se torna tão atrativo. O eleitor em São Paulo quer romper com tudo e Marçal acaba sendo o veículo dessa insatisfação. Se ele vai ou não para o segundo turno, é outra história, mas o simples fato de sua candidatura estar no radar nacional já demonstra o tamanho da exaustão popular com as instituições.
Por outro lado, há sempre o voto pragmático, especialmente em uma eleição municipal. Aqui, o eleitor paulistano pode acabar votando em quem resolve seus problemas diários, como creches e serviços de saúde, mesmo que isso signifique manter uma figura como Ricardo Nunes no páreo. O voto municipal tem essa característica de misturar emoção com pragmatismo, tornando a previsão de quem vai ao segundo turno ainda mais nebulosa.
Por fim, é claro que Guilherme Boulos também está na disputa, representando uma parcela mais ideológica e progressista do eleitorado, mas a questão é: ele conseguirá expandir seu apoio para além desse nicho? Afinal, o eleitor médio de São Paulo quer soluções práticas, e a radicalidade de algumas de suas propostas pode ser vista com reservas por muitos.
Em um cenário onde ninguém parece ter uma vantagem clara e o público está dividido entre emoção e pragmatismo, tudo pode acontecer neste fim de semana decisivo.
Quem você acha que vai para o segundo turno em São Paulo?
Eleição à Prefeitura de São Paulo está completamente indefinida e qualquer previsão parece um tiro no escuro
A eleição de São Paulo está completamente indefinida e qualquer previsão parece um tiro no escuro. O que se sabe é que o eleitorado, cansado das velhas promessas e figuras políticas tradicionais, está à procura de algo novo ou até mesmo de uma ruptura completa com o sistema. É aí que candidaturas como a de Pablo Marçal entram em cena. Ele, assim como outros “anti-sistema”, capta a indignação de quem não vê mais valor no que está aí.
Esse cansaço em São Paulo é generalizado e reflete um sentimento crescente entre os eleitores de todo o país. As pessoas não se sentem representadas e, muitas vezes, acreditam que entendem de política porque recebem uns prints no WhatsApp, como se fosse o suficiente para formar uma opinião. O que acontece é que, em muitos casos, são manobradas pelos mais espertos, acreditando que estão tomando decisões informadas. Muitos se posicionam como especialistas em política, sem nunca ter atuado no campo ou sequer estudado profundamente sobre o assunto. É um fenômeno curioso: quanto mais instruídas são em suas áreas de atuação – como médicos ou engenheiros – mais acreditam que dominam também o campo político. Mas política não é assim, aliás nenhuma área de conhecimento é assim. Essa falsa confiança gera uma massa de manobra perfeita para políticos que sabem manipular emoções.
É nesse contexto que o “anti-sistema” se torna tão atrativo. O eleitor em São Paulo quer romper com tudo e Marçal acaba sendo o veículo dessa insatisfação. Se ele vai ou não para o segundo turno, é outra história, mas o simples fato de sua candidatura estar no radar nacional já demonstra o tamanho da exaustão popular com as instituições.
Por outro lado, há sempre o voto pragmático, especialmente em uma eleição municipal. Aqui, o eleitor paulistano pode acabar votando em quem resolve seus problemas diários, como creches e serviços de saúde, mesmo que isso signifique manter uma figura como Ricardo Nunes no páreo. O voto municipal tem essa característica de misturar emoção com pragmatismo, tornando a previsão de quem vai ao segundo turno ainda mais nebulosa.
Por fim, é claro que Guilherme Boulos também está na disputa, representando uma parcela mais ideológica e progressista do eleitorado, mas a questão é: ele conseguirá expandir seu apoio para além desse nicho? Afinal, o eleitor médio de São Paulo quer soluções práticas, e a radicalidade de algumas de suas propostas pode ser vista com reservas por muitos.
Em um cenário onde ninguém parece ter uma vantagem clara e o público está dividido entre emoção e pragmatismo, tudo pode acontecer neste fim de semana decisivo.