Crusoé: “A direita sem Bolsonaro”
"Bolsonaro é um turista nos EUA. (…) Se ele fosse líder da oposição, ele teria de estar fazendo oposição aqui no Brasil". Com essa declaração feita em entrevista para o jornal Folha de S.Paulo, o presidente do partido Republicanos, Marcos Pereira, definiu o estado terminal da coalizão de grupos de direita que governou o país...
“Bolsonaro é um turista nos EUA. (…) Se ele fosse líder da oposição, ele teria de estar fazendo oposição aqui no Brasil”. Com essa declaração feita em entrevista para o jornal Folha de S.Paulo, o presidente do partido Republicanos, Marcos Pereira, definiu o estado terminal da coalizão de grupos de direita que governou o país principalmente nos últimos dois anos e levantou a dúvida sobre qual será o futuro desse espectro ideológico na política brasileira, diz Leonardo Barreto, na Crusoé desta semana.
“Para simplificar a análise, é um bom caminho separar a direita em três grupos: liberais, conservadores/evangélicos e bolsonaristas. Os dois primeiros estratos são mais antigos, tendo marcado presença em governos passados.”
“[…] O Republicanos, por exemplo, partido mais ‘puro-sangue’ desse segmento, cresceu 62% entre 2018 e 2022 em número de mandatos, considerando Câmara, Senado, Assembleias e governos estaduais, incluindo aí o comando de São Paulo […]. Os bolsonaristas ‘surgiram’ em 2018 como uma materialização do antipetismo e algum nível de revisionismo histórico no que toca ao papel do regime militar (1964-1985) na vida do país.”
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