Primeiro, façam a galinha botar o ovo
Conselho de um dos maiores especialistas brasileiros em infraestrutura: o plano de concessões anunciado hoje é bom, mas está assentado sobre algo que ainda é uma promessa: o ajuste fiscal...
Conselho de um dos maiores especialistas brasileiros em infraestrutura: o plano de concessões anunciado hoje é bom, mas está assentado sobre algo que ainda é uma promessa: o ajuste fiscal.
“É absolutamente fundamental desatar esse nó”, afirma Carlos Fritschak, fundador da consultoria Inter.B, a O Financista. “A PEC do teto de gastos precisa ser aprovada.”
Há várias razões para isso.
Um governo com contas em dia passa mais credibilidade aos investidores estrangeiros de que não vai manter juros estratosféricos que comprometam sua taxa de retorno, nem vai tolerar a inflação apenas para corroer seus gastos. Ou seja: não vai escalpelar a economia para sobreviver.
Se Temer, de fato, aprovar um ajuste crível, Fritschak não tem dúvidas de que haverá estrangeiros investindo nos projetos de infraestrutura.
“Num mundo de taxas de juros nulas ou negativas, os investidores estão ansiosos por retornos positivos”, diz. Basta que o governo aprove o que precisa. Rapidamente.
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