Zuckerberg rejeita agenda identitária e exalta "energia masculina"
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Zuckerberg rejeita agenda identitária e exalta “energia masculina”

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Alexandre Borges
2 minutos de leitura 13.01.2025 10:30 comentários
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Zuckerberg rejeita agenda identitária e exalta “energia masculina”

CEO da Meta critica radicalismo identitário e elimina programas DEI como parte de uma nova postura corporativa

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Alexandre Borges
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Zuckerberg rejeita agenda identitária e exalta “energia masculina”
Image: IA por Alexandre Borges

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, continua gerando manchetes ao desmantelar os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) da empresa e ao criticar o que chama de “neutralidade cultural” no ambiente corporativo.

Durante uma entrevista ao podcast “The Joe Rogan Experience”, ele defendeu a importância da energia masculina e afirmou que a masculinidade tem sido injustamente demonizada na sociedade.

Zuckerberg, que também é conhecido por sua paixão por artes marciais, ressaltou como essas práticas influenciaram sua visão sobre cultura e liderança. Em 2023, o CEO chegou a competir anonimamente em um torneio de jiu-jítsu, registrando-se com outro nome e usando disfarces para ocultar sua identidade.

“Só quando chamaram nossos nomes para o tatame eu tirei tudo, e o outro cara ficou tipo, ‘Hã?’. Depois que finalizei ele, ouvi a equipe dele dizendo, ‘Acho que foi o Mark Zuckerberg que acabou de me finalizar’”, contou, rindo, em recente entrevista.

O interesse do bilionário pelo MMA levou a uma aproximação com Dana White, presidente do UFC, que foi recentemente incorporado ao conselho de administração da Meta. Segundo Zuckerberg, a luta o ajudou a valorizar aspectos como energia e resiliência, características que ele considera essenciais em uma cultura corporativa identitária.

As mudanças na Meta, que incluem a eliminação de políticas DEI, foram justificadas pelo caráter politizado dessas iniciativas, que, segundo a empresa, priorizam determinados grupos em detrimento de outros. Além disso, Zuckerberg anunciou o fim das políticas de verificação de fatos, substituídas por um sistema de “Notas da Comunidade”, similar ao implementado pela rede X (antiga Twitter).

Essas decisões refletem um movimento de rejeição às políticas identitárias que têm dominado grandes corporações nos últimos anos. “Chegamos a um ponto onde a sociedade começou a dizer que ‘masculinidade é algo ruim’, e isso precisa mudar”, declarou Zuckerberg, que também criticou o impacto negativo da censura online.

A guinada ocorre em um contexto de mudanças culturais e políticas nos Estados Unidos, com outras empresas seguindo caminhos semelhantes e desmantelando iniciativas DEI. Enquanto Zuckerberg enfrenta críticas de setores progressistas, ele mantém o discurso de que está focado em recuperar a liberdade de expressão e os valores fundamentais que moldaram o sucesso inicial da Meta.

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