Zoológico americano retira 70 moedas do estômago de jacaré
Descubra como um jacaré leucístico residente em zoológico americano passou por procedimento para remoção de 70 moedas do estômago.
Um jacaré residente em um zoológico em Omaha, Nebraska, precisou passar por um procedimento de emergência no final da semana passada para remover cerca de 70 moedas do seu estômago, conforme anunciado pelas autoridades do zoológico. Os objetos de metal foram encontrados durante exame de rotina em Thibodaux, um crocodilo de 36 anos, no Zoológico e Aquário Henry Doorly.
Procedimento delicado para a remoção das moedas
A veterinária Christina Ploog explicou como ocorreu o procedimento: “Foi inserido um tubo de plástico para proteger sua boca e assegurar a passagem segura das ferramentas utilizadas para acessar as moedas, dentre elas uma câmera que nos auxiliou na localização e remoção dos objetos.” Após a minuciosa operação, todas as moedas foram retiradas com sucesso.
Interferência humana no habitat animal
Ploog acredita que as moedas foram jogadas no habitat do jacaré por visitantes do zoológico. O local alertou, em comunicado oficial, sobre a importância de não interferir no ambiente dos animais: “Os visitantes não devem atirar moedas ou quaisquer outros objetos em qualquer corpo d’água do zoológico.”
Thibodaux: um jacaré de característica rara
O Zoológico e Aquário Henry Doorly conta com 10 crocodilos americanos, sendo Thibodaux um caso especial por sua condição leucística. Este fenômeno genético confere ao jacaré pele translúcida branca e olhos de um azul profundo, caracteristicas incomuns nesta espécie, de acordo com informações do Instituto Natureza Audubon.
No último ano, um filhote de crocodilo leucístico nasceu em Gatorland, na Flórida, causando grande admiração entre os visitantes pela sua extrema raridade e aparência distintiva.
Contato humano com jacarés
O fascínio humano por jacarés e crocodilos é observado tanto em ambientes de zoológico quanto na natureza. Apesar de serem conhecidos por sua potencial periculosidade e da existência de milhões deles no Sudeste dos Estados Unidos, ataques a seres humanos são raros e óbitos resultantes desses ataques são ainda mais incomuns.
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