O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse nesta quinta-feira, 27, que o ditador russo, Vladmir Putin, “morrerá em breve”.

“Ele [Putin] morrerá em breve, isso é um fato, e isso [guerra] chegará ao fim”, afirmou, após encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron.

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A afirmação foi feita em entrevista ao canal francês France TV.

Segundo Zelensky, o líder russo teria enfrentado derrames, surtos de câncer e Parkinson.

Em Paris, o presidente ucraniano se reuniu com os representantes dos países europeus para discutirem soluções para o término da guerra.

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Homenagem

A Torre Eiffel, o principal ponto turístico da França, ficou iluminada com as cores da bandeira da Ucrânia, após reunião entre o presidente Volodymyr Zelensky e o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris nesta quarta-feira, 26.

“Quero agradecer pessoalmente ao Presidente toda a nação francesa por seu apoio inabalável, íntegro e significativo à Ucrânia. Agora mesmo, muito pode e deve ser feito para garantir a verdadeira segurança na Europa e estabilidade para todo o nosso povo — junto com a França e todos os parceiros na Europa e além”, escreveu Zelensky no X.

No encontro, Macron concordou em reforçar a defesa áerea ucraniana contra os ataques russos.

“Hoje pude anunciar um apoio militar adicional de € 2 bilhões para a Ucrânia. Amanhã mobilizaremos nossos parceiros reunidos em Paris para continuar esse apoio à resistência ucraniana”, publicou o presidente francês no X.

Mar Negro e Rússia

Em outra publicação, Zelensky citou os acordos de cessar-fogo firmados entre a Ucrânia e a Rússia, sob intermediação dos Estados Unidos, voltados para o setor de energia e no Mar Negro.

Segundo o presidente ucraniano, “algumas questões” ainda seguem indefinidas.

“Quanto ao Mar Negro, a situação é mais difícil: Moscou está tentando adicionar condições a um acordo que deve ser incondicional”, afirmou.

Na avaliação de Zelensky, os americanos devem garantir o cumprimento do acordo na região do Mar Negro.

Além disso, o líder ucraniano acusou os russos de rejeitarem o cessar-fogo total proposto por Washington e pediu aos países para que façam pressão sobre a Rússia, pois, segundo ele, a “força” é a única “linguagem” entendida por eles.

“Este não é o momento de reduzir a pressão sobre a Rússia ou enfraquecer nossa unidade em prol da paz. O que precisamos é de passos mais fortes e conjuntos para trazer a paz real. As sanções contra a Rússia devem permanecer em vigor e ser fortalecidas — enquanto a ocupação russa continuar.

Cada ataque russo, cada tentativa de prolongar a guerra, deve ser enfrentada com uma resposta — incluindo novas sanções. Moscou não entende nenhuma outra linguagem além da linguagem da força. É por isso que a Europa, os EUA e o mundo inteiro devem ter força suficiente para se defender e defender os interesses da paz”, acrescentou.

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