Zelensky quer investigação internacional sobre queda de avião na Rússia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta quarta-feira, 24, uma investigação internacional para apurar as causas da queda de um avião russo na região de Belgorod, próxima à fronteira entre os dois países...
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta quarta-feira, 24, uma investigação internacional para apurar as causas da queda de um avião russo na região de Belgorod, próxima à fronteira entre os dois países.
Todos os 74 passageiros, dentre os quais 65 eram prisioneiros ucranianos, morreram.
“Está claro que os russos estão brincando com a vida dos prisioneiros ucranianos, os sentimentos de seus entes queridos e as emoções de nossa sociedade”, disse Zelensky em sua transmissão de vídeo noturna.
Autoridades russas acusaram Kiev de abater deliberadamente o transporte militar Il-76, que transportava prisioneiros de guerra ucranianos que seriam envolvidos em uma troca.
Sem informações confiáveis
O serviço de inteligência militar da Ucrânia afirmou que não há “nenhuma informação confiável” sobre os passageiros.
“Atualmente não temos informações confiáveis e completas sobre as pessoas que estavam a bordo do avião ou o seu número”, disse.
No entanto, ele confirmou uma troca de prisioneiros com a Rússia estava planejada para esta quarta, 24.
“Estava prevista uma troca de prisioneiros para hoje, mas não ocorreu”, acrescentou.
Segundo o serviço de inteligência, a Ucrânia “não foi informada” da necessidade de garantir a segurança do espaço aéreo na região de Belgorod.
Os constantes ataques russos à Ucrânia
A Rússia lançou uma série de ataques com mais de 40 mísseis em direção às duas maiores cidades da Ucrânia, na terça-feira, 23. Os mísseis atingiram prédios residenciais em Kiev e Kharkiv. Ao menos seis pessoas morreram nos ataques.
A ação ocorreu depois que Moscou rejeitou qualquer acordo para encerrar a invasão que já dura quase dois anos e conta com o apoio de Kiev e seus aliados ocidentais.
Esses ataques têm mantido os ucranianos em constante tensão, enquanto a linha de frente do conflito, que se estende por 1.500 quilômetros, praticamente não se move. A incapacidade dos dois lados em obter uma vitória decisiva no campo de batalha levou o combate a se tornar uma verdadeira guerra de trincheiras e artilharia.
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