Zelensky no G7: mundo livre reforça apoio à Ucrânia
“Estamos unidos no apoio à luta da Ucrânia pela sua liberdade e pela sua reconstrução enquanto for necessário”, afirmam os chefes de Estado e de governo do G7
Volodymyr Zelensky segue em eventos ao lado dos maiores líderes do mundo livre. Após as cerimônias do Dia D na França, ele chegou ao sul de Itália na tarde de quinta-feira, 14, para a cúpula do G7, depois de ter passado por Berlim.
Na Itália, o presidente ucraniano saudou um “Plano Marshall” para a reconstrução da Ucrânia e o esforço de guerra, anunciado pelos sete países mais industrializados (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão).
Na legenda da sua foto ao lado da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, anfitriã da cúpula do G7, Zelenski afirmou ter tido com ela uma reunião produtiva e agradeceu à Itália o apoio militar, financeiro e humanitário à Ucrânia.
A conversa de Zelensky com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, teve como foco as atividades práticas da Coligação Internacional para o retorno de crianças ucranianas deslocadas à força, coligação da qual o Canadá é iniciador e líder.
Com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, Zelensky assinou um acordo de segurança que assegurou um fornecimento de 4,5 bilhões de dólares à Ucrânia, durante o período de 10 anos do acordo.
Outro ponto alto do encontro do G7 para a Ucrânia foi o acordo com os Estados Unidos: “Hoje é um dia verdadeiramente histórico”, escrevem Zelenski em suas redes sociais; “Assinamos o acordo mais forte entre a Ucrânia e os Estados Unidos desde a nossa independência”.
O líder ucraniano agradeceu também ao presidente Joe Biden pela sua liderança na decisão do G7 sobre o empréstimo de 50 bilhões de dólares a Ucrânia: “É um passo vital no fornecimento de apoio sustentável à Ucrânia para vencer esta guerra”
Apoio à Ucrânia enquanto for necessário
A reunião do G7 na Itália culminou com uma promessa de “apoiar” a Ucrânia “enquanto for necessário”, segundo o projeto de declaração final, que também reafirma os seus “esforços coletivos para desarmar e secar o financiamento do complexo militar-industrial russo”.
“Estamos unidos no apoio à luta da Ucrânia pela sua liberdade e pela sua reconstrução enquanto for necessário”, afirmam os chefes de Estado e de governo, que receberam na quinta-feira, 13, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e lhe prometeram 50 bilhões de dólares provenientes dos rendimentos dos ativos russos congelados.
O G7 apelou também à China para que deixe de fornecer componentes de armas à Rússia em guerra com a Ucrânia: “Apelamos à China para que pare de transferir componentes de armas e equipamentos que abastecem o setor de defesa russo.”
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