Vírus da Covid não evolui para causar doença mais branda
A Covid pode se tornar uma doença mais branda, mas isso não tem nada a ver com a evolução do vírus. É o que explica o pesquisador Andrew Pekosz, da Johns Hopkins, em artigo para o New York Times...
A Covid pode se tornar uma doença mais branda, mas isso não tem nada a ver com a evolução do vírus. É o que explica o pesquisador Andrew Pekosz, da Johns Hopkins, em artigo para o New York Times.
“Os vírus não se importam com quem infectam, quanto tempo dura a infecção ou como é a doença que eles induzem. Um vírus não se preocupa com nada, porque tudo o que um vírus precisa fazer é encontrar um novo hospedeiro no qual possa se propagar”, escreveu o professor, em texto de opinião publicado na última sexta (10).
O que realmente importa é a eficiência com que o vírus se dissemina, não a gravidade da doença. Se causar doença grave, induzindo sintomas como tosse e espirro, ajudar na contaminação, isso pode continuar, porque a estratégia funciona.
Uma das razões para a variante Ômicron causar aparentemente doença mais branda é que ela chegou em um cenário com pessoas vacinadas ou já infectadas. A vacinação e a imunidade natural podem reduzir a gravidade da nova cepa.
Pekosz conclui: “A Covid-19 se tornar uma doença mais branda não é uma decisão que o vírus vai tomar, é uma decisão que todos nós podemos tomar se aproveitarmos as vacinas que podem controlar a propagação e reduzir o fardo desta doença”.
Vírus não toma decisões porque as mutações são aleatórias, inclusive.
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