As Forças de Defesa de Israel divulgaram nesta segunda-feira, 30, imagens de terroristas do Hamas plantando explosivos em torno do Hospital Indonésio, no norte da Faixa de Gaza.

Segundo as FDI, as bombas foram colocadas a apenas 45 metros do centro médico em Jabalia.

As imagens foram filmadas pelos próprios terroristas do Hamas.

“Esse é mais um exemplo da utilização cínica que o Hamas faz dos civis e das instituições civis de Gaza para atividades terroristas”, afirmou o porta-voz do exército israelense nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn em vídeo publicado nas redes sociais.

“Os terroristas atuam sem uniforme e, quando são eliminados, são relacionados como civis. Isso é uma violação grosseira do Direito Internacional”, acrescentou.

As Forças de Defesa de Israel concluíram seus esforços operacionais na área do Hospital Indonésio na semana passada, prendendo e eliminando dezenas de terroristas que tentavam fugir do prédio.

Segundo os militares, vários dispositivos explosivos plantados na área do hospital foram neutralizados.

“Será que não está na hora do governo e da mídia no Brasil emitirem uma nota condenando a atuação de terroristas em hospitais de Gaza?”, questionou.

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Como o Hamas transformou hospitais em centros de terror

Desde que iniciou sua ofensiva ao Hamas, o Exército de Israel tem encontrado um padrão de operação “consistente e sistemático” na utilização de hospitais para fins terroristas na Faixa de Gaza.

Segundo as Forças de Defesa israelenses, há três níveis de organização da infraestrutura terrorista utilizada para esconder os membros do Hamas e planejar ataques ao território de Israel.

“Acima do solo, nos pisos dos próprios hospitais, junto às enfermarias normais de internação que existem em todos os hospitais, a organização utiliza estes pisos para guardar armas e equipamento militar. Entre as armas encontradas nos hospitais, há granadas, artefatos explosivos e RPGs. Os terroristas seniores do Hamas ficam em hospitais durante tempos de guerra, por vezes até em salas de cuidados intensivos quando estão vestidos como ‘pacientes’ ou como parte da equipe médica.”

“Nos porões dos hospitais, junto aos escritórios e serviços restritos como em qualquer hospital, existem saídas que ligam às infraestruturas subterrâneas operacionais, junto às salas de controle do Hamas, infraestruturas de comunicação e equipamentos tecnológicos.”

“Abaixo da área do hospital, há uma rede de túneis terroristas que vão do hospital até ativos terroristas próximos.”

No hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, os militares israelenses encontraram armas no prédio de ressonância magnética do complexo hospitalar.