A vice-chefe do Corpo de Bombeiros de Los Angeles (LAFD), Kristine Larson, enfrentou uma onda de críticas após afirmar que, em situações de incêndio, as vítimas estariam “no lugar errado”. A declaração foi feita em um vídeo que viralizou nas redes sociais, reacendendo o debate sobre políticas de inclusão e eficiência na corporação.

Em resposta a questionamentos sobre a capacidade física de bombeiras mulheres para resgatar vítimas de incêndios, Larson, que chefia o Departamento de Equidade e Recursos Humanos do LAFD, defendeu as práticas de contratação com base na ideologia woke: “se eu tiver que carregar alguém para fora de um incêndio, ele estava no lugar errado”, disse ela, gerando indignação.

As reações foram imediatas. O senador Ted Cruz (R-TX) criticou o que chamou de “prioridades equivocadas da Califórnia”, comparando o vídeo a um esquete humorístico de mau gosto. Laura Ingraham, âncora da Fox News, foi igualmente incisiva: “Isso resume perfeitamente o que há de errado com as prioridades da Califórnia.”

Nas redes sociais, a declaração foi amplamente repudiada, com internautas apontando o suposto despreparo do corpo de bombeiros e a prioridade dada a políticas de inclusão em detrimento da competência técnica.

A controvérsia ocorre em um momento delicado para o LAFD. O departamento enfrenta críticas por alocar mais de US$ 1 milhão em iniciativas identitárias no orçamento de 2022-2023, enquanto luta para combater incêndios florestais devastadores. Além disso, a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, reduziu cerca de US$ 20 milhões do orçamento destinado aos serviços de combate a incêndios neste ano fiscal, o que intensificou as preocupações sobre a capacidade operacional da corporação.

Kristine Larson: prioridades controversas

Radicalismo ideológico no LAFD gera dúvidas sobre eficiência

A gestão da socióloga Kristine Larson no LAFD, marcada por políticas woke, tem levantado questionamentos sobre o impacto dessas prioridades na eficiência operacional.

Em meio aos recentes incêndios que devastaram Los Angeles, críticos apontam que investimentos em iniciativas administrativas, como recrutamentos identitários, contrastam com cortes em áreas essenciais, como o combate a incêndios.

Enquanto a corporação enfrenta desafios sem precedentes, a insistência em agendas ideológicas gera preocupações sobre o comprometimento da principal missão do LAFD: salvar vidas com eficácia e imparcialidade.