Venezuela desloca 1,2 mil militares para posse de Maduro
Ditador venezuelano espera ser empossado como presidente por mais quatro anos, após ter fraudado descaradamente o resultado eleitoral
O regime venezuelano deslocou 1,2 mil militares em todo o país para garantir a “paz” em 10 de janeiro, quando o ditador Nicolás Maduro espera ser empossado como presidente por mais quatro anos, após ter fraudado descaradamente o resultado eleitoral.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 3, pelo Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (CEO-FANB).
O coronel Alexander Granko Arteaga, membro da Direção Geral de Contraespionagem Militar (Dgcim), afirmou que as tropas visam assegurar a segurança da população e o cumprimento da posse.
“Vamos garantir a paz do país, vamos dar segurança ao povo e garantir que, no dia 10, o presidente tome posse”, disse em vídeo publicado nas redes sociais do CEO-FANB.
Segundo Granko Arteaga, os 1,2 mil militares destacados desempenham papel fundamental nas operações para manter a segurança e a ordem no país.
“Nossa revolução está ameaçada, mas temos desenvolvido operações contra mercenários, que têm dado resultados frutíferos. Este ano, não será diferente”, acrescentou.
A atmosfera geral sugere que, apesar das especulações sobre possíveis insurreições militares ou invasões estrangeiras, a investidura de Maduro ocorrerá sem grandes obstáculos.
No entanto, isso não impede que o Estado permaneça vigilante, com a cúpula chavista se esforçando para exibir uma imagem de força.
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Diosdado Cabello a Polícia Nacional Bolivariana
Imagens recentes mostram Diosdado Cabello, um militar reformado que ocupa o cargo de ministro do Interior, disparando armas em público, enfatizando uma postura ameaçadora frente a possíveis ameaças.
Cabello declarou publicamente que qualquer tentativa contra o atual governo da Venezuela resultará em graves consequências: “Quem tentar interferir com a Venezuela pagará caro. Eles poderão entrar se assim desejarem; o problema será sair deste país”.
Durante a inauguração de um centro de treinamento da Polícia Nacional Bolivariana, ele destacou que cerca de 20.000 militares foram treinados para ações especiais e estão armados para garantir a defesa da ditadura.
Recentemente, medidas extraordinárias foram implementadas nas operações policiais, com um aumento do patrulhamento militar durante as festividades natalinas.
Unidades de reação rápida foram integradas às forças tradicionais, refletindo uma evolução nas táticas utilizadas pelo governo.
Em um evento televisionado, o ministro da Defesa Vladimir Padrino se uniu a Cabello para apresentar novos veículos blindados à Guarda Nacional, enquanto nas ruas de Caracas aumentavam os postos de controle e o patrulhamento armado.
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