Vance: “estranho” é projeção de quem quer trocar sexo de criança
Candidato a vice-presidência diz que ataques são "projeção" de quem defende políticas de gênero radicais
O candidato a vice-presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, senador J D Vance, respondeu às acusações de ser “estranho” feitas por opositores democratas.
Durante sua participação num programa de TV americano neste domingo, 4, Vance classificou os ataques como uma “projeção” daqueles que defendem políticas de gênero radicais.
“Eu acho que isso é muita projeção, francamente, de pessoas que querem dar hormônios transgêneros para crianças de 9 anos e querem que homens biológicos joguem em esportes femininos”, afirmou Vance.
Ele enfatizou sua vida pessoal ao dizer: “Olha, sou marido, pai, estou feliz no meu casamento e amo minha vida. Estou fazendo isso porque quero ser um bom servidor público que resolve os problemas criados pelos Democratas. Podem me chamar do que quiserem. As provocações de escola não me incomodam. O que me incomoda e me ofende é o que Kamala Harris fez com este país nos últimos 3,5 anos”.
Vance também criticou a vice-presidente Kamala Harris por suas políticas, acusando-a de contribuir para a crise de acessibilidade de moradias na Geórgia e a alta inflação. “Ela abriu a fronteira sul dos EUA, votou em medidas que causaram inflação e uma crise de acessibilidade. Estive na Geórgia ontem. Eles têm um problema terrível de acessibilidade de moradias porque Kamala Harris elevou as taxas de juros às alturas e depois deu boas-vindas a milhões de imigrantes ilegais para competir com os americanos por casas escassas. Então, eu não me importo com o que eles me chamam. Eu só gostaria que parassem de arruinar o país”.
Ao final da entrevista, Vance reiterou seu compromisso com a campanha de Donald Trump, afirmando que juntos irão vencer as eleições em novembro e resolver os problemas causados pela administração atual.
A eleição de 2024 e a questão racial
David Marcus, comentarista político americano, publicou um artigo intitulado “A eleição de 2024 é, de repente, sobre raça. Isso é péssimo para o nosso país” no site da Fox News. Marcus argumenta que a entrada de Kamala Harris na disputa trouxe à tona divisões raciais que estavam superadas. Ele critica discussões virtuais sobre raça, afirmando que elas reintroduzem o racismo na política americana.
Segundo Marcus, esquerdistas brancos se consideram superiores aos apoiadores de Trump e criticam figuras negras conservadoras como Clarence Thomas e Ben Carson. Ele menciona eventos como o “White Dudes for Harris” e cita a hipocrisia de tratar pessoas de cor com condescendência enquanto atacam conservadores negros.
Marcus alerta contra a divisão racial promovida por discursos políticos, defendendo a unidade nacional e criticando a visão midiática que retrata os EUA como um “caldeirão fervente de racismo”. Ele finaliza afirmando que a maioria dos americanos não pensa em termos raciais no dia a dia e que essa retórica é prejudicial à coesão social.
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