“Vamos eliminar os líderes”, diz ministro de Israel sobre Houthis
"Quem levantar a mão contra Israel terá a mão cortada", prometeu Israel Katz após ataque dos rebeldes contra Tel Aviv
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, prometeu que os líderes do grupo terrorista Houthi, no Iêmen, serão eliminados “da mesma forma” que os chefes do Hamas, em Gaza, e do Hezbollah, no Líbano:
“Atacaremos a infraestrutura estratégica [dos Houthis] e decapitaremos seus líderes. Assim como fizemos com Haniyeh, Sinwar e Nasrallah, em Teerã, Gaza e Líbano — faremos em Hodeidah e Sanaa“, afirmou em evento de comemoração de agentes de segurança.
Katz enviou uma resposta ao ataque promovido pelos rebeldes Houthi, no último sábado, deixando 16 civis israelenses feridos
“Nestes dias, quando a organização terrorista Houthi está disparando mísseis contra Israel, quero transmitir uma mensagem clara a eles: derrotamos o Hamas, derrotamos o Hezbollah, cegamos os sistemas de defesa no Irã e danificamos os sistemas de produção [de mísseis].
E seguiu:
“Quem levantar a mão contra Israel terá a mão cortada, e o longo braço das IDF os atingirá e acertará as contas.“
Ataque a Tel Aviv
O projétil, disparado pelos rebeldes Houthi, caiu no bairro de Jaffa, em Bnei Brak, a leste da cidade. As vítimas sofreram ferimentos leves, causados principalmente por estilhaços de vidro de janelas quebradas em edifícios próximos ao impacto.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), um parque infantil e casas foram atingidos.
O ataque foi confirmado pelo exército israelense, que reconheceu falhas nos sistemas de defesa.
Vários tipos diferentes de mísseis interceptadores foram lançados contra o míssil balístico dos Houthis, mas não conseguiram derrubar o alvo antes da explosão no parque.
As FDI e o Comando da Frente Interna passaram então a investigar “minuciosamente” por que as tentativas de interceptação falharam.
“Ameaça ao mundo civilizado”
O major e porta-voz das Forças de Defesa de Israel nascido no Brasil, Rafael Rosenszajn, classificou os Houthis como uma “ameaça ao comércio internacional e ao mundo civilizado”.
A declaração foi dada em vídeo compartilhado nas redes sociais para explicar o bombardeio a alvos estratégicos do regime Houthi no Iêmen.
Segundo o porta-voz militar, os Houthis lançaram mais de 200 mísseis balísticos em mais de 170 aviões não tripulados na direção de Israel nos últimos 14 meses.
Resposta dos EUA
Na mesma noite, o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) confirmou a realização de ataques aéreos em Sana’a, no Iêmen, visando uma instalação de armazenamento de mísseis e um centro de comando e controle operados por rebeldes Houthis, apoiados pelo Irã.
A operação teve o objetivo reduzir as capacidades dos Houthis de realizar ataques no sul do Mar Vermelho, Bab al-Mandeb e Golfo de Áden, áreas que já foram alvo de ataques a navios de guerra e mercantes dos EUA.
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