“UNRWA raptou meu filho, quero ele de volta”
Ao menos trinta funcionários da UNRWA participaram do massacre de 7 de outubro e pelo menos 1.500 são associados a grupos terroristas anti-Israel
Ayelet Samerano, mãe do israelense Yonatan Samerano, confrontou Philippe Lazzarini, secretário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), acusando um funcionário da agência de sequestrar o corpo de seu filho após ele ser morto por terroristas do Hamas no ataque de 7 de outubro.
Durante um evento em Lausanne, Suíça, nesta quarta, 31, Ayelet interrompeu o discurso de Lazzarini, exigindo respostas sobre o paradeiro dos restos mortais de seu filho. “A UNRWA raptou o corpo do meu filho. Onde ele está, Sr. Lazzarini? Quero meu filho de volta!”, gritou Ayelet, acompanhada por manifestantes que a apoiavam.
Segundo relatórios, um funcionário da UNRWA, identificado como Faisal Ali Mussalem al-Naami, foi flagrado em vídeo sequestrando o corpo de Yonatan e levando-o para Gaza. Esse incidente é parte de uma série de acusações contra a UNRWA, alegando envolvimento com atividades terroristas e uso inadequado de suas instalações por grupos extremistas como o Hamas.
A UNRWA enfrenta críticas intensas e crescentes após relatos de que mais de 30 de seus funcionários participaram ativamente do massacre de 7 de outubro, com pelo menos 1.500 funcionários sendo associados ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestina. A evidência foi apresentada pelo ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que revelou a identidade de 12 funcionários da UNRWA envolvidos diretamente nos ataques.
Em resposta às alegações, Israel está pedindo a suspensão do financiamento da UNRWA e a substituição da agência por outras organizações humanitárias legítimas, além de exigir uma investigação completa sobre os vínculos da UNRWA com grupos terroristas.
O evento em Lausanne contou com a presença de políticos europeus e internacionais, incluindo membros do parlamento canadense e do congresso dos EUA, além de figuras como Dennis Ross, ex-enviado ao Oriente Médio, e James G. Lindsay, ex-conselheiro-geral da UNRWA. A pressão sobre a ONU para lidar com essas acusações está aumentando, com pedidos para que o secretário-geral António Guterres se pronuncie e tome medidas imediatas.
As acusações contra a UNRWA destacam uma preocupante conivência da ONU com atividades terroristas. Essas ações põem em dúvida a neutralidade e a missão humanitária da ONU. A presença de indivíduos ligados ao Hamas dentro da UNRWA sugere uma infiltração que compromete a segurança e a confiança na agência.
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