Uma única ativista “woke” pode arruinar uma cidade?
Mandato de radical de extrema-esquerda que cuida de "inclusão e diversidade" coincide com aumento exponencial do crime em Oakland
Carina Lieu, responsável por promover “diversidade e inclusão” na cidade de Oakland, Califórnia, está em evidência por posições radicais e extremistas, além da defesa de políticas que podem ter causado um aumento da criminalidade na cidade em 18% no ano passado. Ela é vista como a principal conselheira da prefeita Sheng Tao.
Lieu, 39 anos, é uma ex-professora de biologia que começou no cargo em fevereiro de 2023. Ela expressou opiniões indefensáveis contra brancos e cristãos em postagens em seus perfis sociais. Refugiada do Vietnã, declarou que sua visão de mundo foi moldada pelos extremistas do infame grupo Panteras Negras e seu lobby é visto como fundamental para a cidade de Oakland ter cortado o orçamento da polícia.
Kaiser, PG&E, Clorox e Blue Shield anunciaram no mês passado que vão investir US$ 10 milhões em medidas de segurança adicionais, incluindo a contratação de segurança privada e “escoltas de segurança” para acompanhar os trabalhadores que não se sentem seguros ao sair para o almoço.
A prefeita Thao, que assumiu o cargo um mês antes de Lieu ser nomeada para sua função atual, sugeriu que um “coaching de vida” poderia ser a solução para a crescente criminalidade na cidade, mas foi acusada de gerir um “lixão de crime, sujeira e desumanidade”.
“Não me surpreenderia se, nos próximos seis meses, quatro dos maiores empregadores de Oakland anunciassem que estão deixando a cidade, levando milhares de funcionários com eles e aplicando o golpe final à nossa cidade já tão debilitada,” disse Steve Heimoff, presidente da Coalizão por uma Oakland Melhor.
Carina Lieu é responsável pela adoção da “teoria crítica de raça” nos currículos escolares da cidade, uma ideologia de extrema-esquerda desconectada dos fatos históricos e que tem como agenda atacar as bases culturais e sociais da sociedade ocidenta,. Numa postagem em suas redes sociais, Lieu disse que “a América branca” tem um “complexo de superioridade” e uma “patologia”.
“A patologia da branquitude é predominante nos tiroteios em massa, nos comícios de Trump e no sentimento anti-imigrante de hoje”, afirmou. Ela também atacou a religião cristã, afirmando que Jesus Cristo foi usado como ferramenta de exploração e opressão para ganho econômico.
Lieu usou o exemplo de um missionário cristão que abriu um centro para tratar crianças desnutridas em Uganda, onde pelo menos 105 crianças morreram. Ela afirmou que o cristianismo foi utilizado para impor submissão espiritual e conversão linguística, promovendo a ordem social para ganho capital.
“A frase ‘Jesus Salva’ tem um duplo sentido, significando que Jesus foi uma ferramenta usada para escravizar mentes e desmantelar tradições indígenas para ganho capital”, escreveu Lieu. Ela também defendeu que crianças brancas deveriam aprender que “pessoas de cor foram enganadas a aceitar o cristianismo para serem subjugadas ao domínio colonial” e que o papel dos brancos é trabalhar como aliados para desmontar sistemas de opressão.
Lieu é responsável por promover “políticas de inclusão” na cidade e ajudou a criar programas voltados para a segurança pública em Oakland. “‘Cortar o financiamento da polícia’ é mais do que um grito de protesto para esses jovens,” ela escreveu em sua página no LinkedIn. “Eles querem um sistema que reinvista neles e em suas comunidades.” Nem Lieu nem a cidade de Oakland comentaram sobre seus posts até o fechamento desta matéria.
O crime em Oakland aumentou 18% em 2023 em relação ao ano anterior, incluindo um aumento de 21% nos crimes violentos e 17% nos crimes contra a propriedade. Em setembro, mais de 200 empresários locais fecharam suas lojas em protesto contra a gestão da segurança pública pelo governo local, logo após a admissão de que a cidade perdeu o prazo para solicitar fundos estaduais para combater o furto no varejo.
O extremismo ideológico de Lieu é visto como um fator que contribuiu para o aumento da criminalidade na cidade americana, especialmente seu ativismo que levou ao corte do orçamento da polícia.
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