“Uma linha que não podemos cruzar”
Megyn Kelly critica o julgamento e a condenação de Donald Trump, afirmando que o caso é uma farsa e prevendo que as condenações serão anuladas
A comentarista política e advogada americana Megyn Kelly publicou nesta terça, 30, um vídeo intitulado “Uma linha que não podemos cruzar” em seu canal no YouTube. Kelly reagiu instantaneamente à notícia de que o ex-presidente Donald Trump foi condenado em todas as acusações no julgamento sobre registros empresariais em Nova York.
Kelly inicia sua análise destacando a gravidade da situação: “isso é ridículo. Que dia triste, o país foi desonrado, é isso que aconteceu”. Para ela, o promotor distrital Alvin Bragg e o juiz do caso são os responsáveis por essa desonra. A comentarista ressalta que a América nunca tinha feito algo semelhante, nem mesmo com figuras controversas como Bill Clinton e Hillary Clinton. “Não somos uma república das bananas, ou pelo menos não costumávamos ser”, enfatiza.
A principal crítica de Kelly é que o caso foi exageradamente acusado, resultando em 34 condenações baseadas em um único esquema alegado. “Eles esticaram isso em 34 acusações dizendo ‘e aquele cheque, e aquele cheque, e aquela fatura'”, argumenta. Segundo ela, o objetivo sempre foi impedir Trump de concorrer novamente à presidência. “Essa é a ideia por trás dessa acusação”.
A analista também menciona o impacto político do julgamento, afirmando que a condenação tem como objetivo impedir Trump de avançar em sua carreira política. Ela cita o julgamento da advogada E. Jean Carroll como parte desse esforço coordenado: “essa é a ideia por trás de E. Jean Carroll e seu caso de agressão sexual trazido 30 anos depois”.
Kelly não poupa críticas ao sistema judicial e aos democratas, acusando-os de “uso de leis para fins políticos”. “O que aconteceu hoje é uma linha que não podemos cruzar”, escreve, prevendo que essa prática pode se voltar contra os próprios democratas no futuro. Ela prevê que figuras como Joe Biden e Hillary Clinton possam enfrentar investigações similares, dependendo dos crimes que possam ter cometido.
A jornalista ainda alerta para o que considera um cenário de perseguição política que pode continuar mesmo após as eleições, referindo-se aos casos em andamento contra Trump. “Os democratas começaram este jogo”, declara, sugerindo que a única forma de “salvar a república” é dar aos democratas um “gosto de seu próprio remédio”.
Quem é Megyn Kelly
Megyn Kelly é uma jornalista, comentarista política e advogada americana, nascida em Champaign, Illinois, em 1 de julho de 1970. Formada em ciências políticas pela Syracuse University e em direito pela Albany Law School, Kelly iniciou sua carreira como advogada antes de migrar para o jornalismo.
Trabalhou na Fox News de 2004 a 2017, onde apresentou programas como “America Live” e “The Kelly File”. Em 2017, transferiu-se para a NBC News, onde apresentou o “Megyn Kelly Today” até 2018.
Kelly é autora do livro “Settle for More” e foi incluída pela revista Time na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2014.
A relação entre Kelly e Trump tem sido marcada por animosidade, com trocas de farpas públicas desde 2015, quando Kelly moderou um debate republicano e questionou Trump sobre seus comentários acerca das mulheres. Recentemente, Trump chamou Kelly de “nasty” (desagradável) após uma entrevista.
“O julgamento foi uma paródia de justiça” (oantagonista.com.br)
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