Um pai em greve de fome para encontrar suas filhas sequestradas pela mãe
No dia 2 de janeiro, Arnaud completou 12 dias em greve de fome, buscando chamar a atenção das autoridades americanas para o caso das meninas
Arnaud, um pai francês, enfrenta um desafiador e angustiante percurso na luta pela custódia de suas filhas gêmeas, Juliette e Eva, de apenas 9 anos.
Desde que suas filhas foram levadas para os Estados Unidos por sua mãe, ele não tem contato com elas há nove meses e decidiu protestar de maneira extrema ao iniciar uma greve de fome em frente à embaixada dos Estados Unidos em Paris.
No dia 2 de janeiro, Arnaud completou 12 dias em greve de fome, buscando chamar a atenção das autoridades americanas para o caso das meninas.
A mãe das crianças, uma cidadã americana do Oregon, levou as gêmeas durante um direito de visita. Na época, as meninas estavam sob a guarda de Arnaud por decisão da justiça francesa.
De acordo com Arnaud, a mãe violou a proibição de saída do território ao atravessar Espanha e Marrocos antes de chegar aos Estados Unidos. “Desde então, não recebi quase nenhuma notícia sobre elas”, relatou ele em entrevista à BFMTV.
Alternativas legais
O pai tem buscado alternativas legais para assegurar que as decisões da justiça francesa sejam respeitadas, mas até o momento suas tentativas não tiveram sucesso.
Em desespero diante da inação das autoridades americanas, ele intensificou seu protesto ao exibir mensagens em inglês na embaixada, afirmando que “os Estados Unidos ajudam a sequestrar crianças francesas em violação às decisões judiciais francesas”.
Com a expectativa da posse da nova administração de Donald Trump marcada para 20 de janeiro, Arnaud expressa sua esperança de que o novo governo tome medidas efetivas sobre o seu caso.
Ele ressalta que os Estados Unidos já foram classificados como um abrigo para sequestradores em 2015 e acredita que a nova administração pode mudar essa realidade.
O pai planeja continuar sua greve até conseguir estabelecer contato via videoconferência com suas filhas e garantir que os avós paternos tenham o direito de visitá-las.
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