A União Europeia, com a Alemanha à frente, está exigindo mais medidas de penalização contra a Rússia devido à morte do ativista da oposição Alexei Navalny. As demandas individuais entre os países da UE foram discutidas enquanto avaliavam um conjunto de novas penalidades a serem aplicadas dois anos após a guerra de Moscou contra a Ucrânia.

A Hungria é um obstáculo

Monotonia no cenário da UE, a Hungria ainda não apoiou as restrições planejadas, que incidirão sobre cerca de 200 empresas e indivíduos associados à batalha, sendo esta a 13ª rodada de sanções da UE contra a Rússia desde sua invasão à Ucrânia que ocorreu em 24 de fevereiro de 2022.

Novas sanções podem atingir a economia russa

O diplomata chefe da UE Ret. Josef Borrell levantou a possibilidade de autoridades da prisão russa, tenham se envolvido na morte de Navalny e que também poderiam ser adicionadas à lista de indivíduos sujeitos a congelamento de ativos e proibição de viagens. No entanto, ainda não foi feita nenhuma confirmação das medidas mais rigorosas que poderiam impactar a economia russa em geral. Até agora, parece que quaisquer novas sanções específicas serão simbólicas e chegarão mais tarde.

As sanções podem chegar em breve, diz ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock

A Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, tem a expectativa de que a UE possa concordar com o novo pacote de sanções em breve, possivelmente na quarta-feira(21), se a Hungria der o seu aval.

Lituânia e Suécia também pedem sanções

Entre os países que pedem sanções também estão a Lituânia e a Suécia. A morte de Navalny, que ocorreu numa prisão no Ártico, aconteceu uma semana antes de se assinalarem dois anos desde que a Rússia fez uma invasão em grande escala na Ucrânia.

Borrell espera que os países da UE procures sanções direcionadas a certas autoridades russas devido à morte de Navalny, um ex-advogado de 47 anos que consolidou sua reputação na luta contra a corrupção na Rússia. Sob sua liderança, as negociações entre os ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas na segunda-feira foram presididas.