Em reunião do Conselho da União Europeia nesta terça-feira (30), os ministros da Defesa dos Estados-membros do bloco concordaram em criar uma missão de assistência militar à Ucrânia.

Segundo o diplomata-chefe da UE, Josep Borrell, a iniciativa contou com o apoio de todos os Estados membros. Resta, porém, definir como ela será efetuada.

Borrell afirmou que há demanda, em especial, para “assegurar a coerência” das medidas de amparo às Forças Armadas ucranianas. Hoje, a UE tem 18 ações de apoio àquelas.

Dados do think tank alemão Instituto da Economia Mundial de Kiel, porém, mostram que a Europa reduziu doações a Kiev nos últimos meses.

Seis das maiores economias do continente, incluindo países de fora da UE — Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polônia —,  não se comprometeram em realizar nenhuma doação militares, financeiras ou humanitárias no mês de julho.

Em abril, esse mesmo grupo enviou mais de € 4 bilhões (R$ 20 bilhões).