O governo da Ucrânia pediu nesta quarta-feira (23) que os cidadãos do país devem deixar a Rússia imediatamente. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que a situação pode “complicar significativamente” a proteção adequada se essa recomendação for ignorada.

Na segunda-feira (21), Vladimir Putin reconheceu a independência de regiões separatistas localizadas no leste da Ucrânia. Ontem, o parlamento russo autorizou o governo a enviar tropas para o local.

“Com a intensificação da agressão russa contra a Ucrânia, que, entre outras coisas, pode levar a restrições significativas à prestação de assistência consular na Federação Russa, o Ministério das Relações Exteriores recomenda que os cidadãos ucranianos se abstenham de quaisquer viagens à Federação Russa. Quem está neste país deve deixar o território imediatamente”, disse o ministério no comunicado.

O governo ucraniano ainda relatou a morte de um soldado na fronteira.

Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Iraque, Kuwait e Itália já pediram que seus cidadãos deixem a região do conflito.

O ministro Dmytro Kuleba ainda pediu que o Ocidente imponha sanções mais duras contra o governo de Vladimir Putin.

Nesta quarta, as Forças Armadas da Ucrânia informaram em comunicado que começaram a recrutar reservistas com idades entre 18 e 60 anos após um decreto do presidente Volodymyr Zelensky.