Donald Trump provou mais uma vez sua força eleitoral com uma vitória simbólica na primária presidencial republicana de Nevada, já que seu nome não estava na cédula.

A ausência de Trump na cédula não abriu caminho para uma vitória de Nikki Haley, sua principal adversária. A ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora da ONU foi superada pela opção “nenhum destes candidatos” por uma margem significativa.

A confusão gerada por duas competições simultâneas — uma primária estatal e um caucus partidário — remonta a 2021, quando os democratas, então no controle do governo e da legislatura de Nevada, mudaram o processo de nomeação presidencial. A decisão foi contestada pelo diretório do Partido Republicano de Nevada, mas uma ação legal para impedir a primária foi rejeitada por um juiz.

Última adversária

Haley e outros candidatos republicanos que já desistiram da corrida presidencial viram o Partido Republicano de Nevada como excessivamente leal a Trump, optando por não participar de um caucus que consideravam favorável ao ex-presidente. Trump, liderando com folga a corrida pela nomeação de 2024, incentivou seus apoiadores a participarem do caucus, destacando que a votação na primária “não significa nada”.

Enquanto Haley ignorou a primária de Nevada, focando seus esforços na Carolina do Sul, sua terra natal, Trump aproveitou a oportunidade para reafirmar sua posição dominante no partido, esperando celebrar sua vitória no caucus de quinta-feira.