Trump ‘vai resolver’ guerra Rússia-Ucrânia, diz Orbán
“Foi uma honra visitar o presidente Trump hoje. Discutimos maneiras de fazer a paz. A boa notícia do dia: ele vai resolver!”, declarou Orbán após uma reunião com Trump no resort Mar-a-Lago
O ex-presidente dos EUA Donald Trump “vai resolver” a guerra da Rússia na Ucrânia, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, na manhã desta sexta-feira, 12 de julho.
“Foi uma honra visitar o presidente Trump hoje. Discutimos maneiras de fazer a paz. A boa notícia do dia: ele vai resolver!”, declarou Orbán disse após uma reunião com Trump no resort Mar-a-Lago do candidato republicano de 2024, na Flórida.
Trump concordou com Orbán. “Deve haver paz, e rapidamente. Muitas pessoas morreram em uma guerra que nunca deveria ter começado!” ele disse em uma postagem em sua plataforma Truth Social.
A autodeclarada cruzada de paz na Ucrânia do líder húngaro já o levou a Kiev, Moscou, Pequim e Palm Beach e incluiu reuniões com o líder ucraniano Volodymyr Zelenskyy, o presidente russo Vladimir Putin, o governante chinês Xi Jinping e agora Trump.
Ucrânia não pediu ajuda a Orbán
Mas a Ucrânia não pediu ajuda a Orbán, olhando em vez disso para o seu próprio plano de paz e para a punição da Rússia pela sua invasão em grande escala, que já se arrasta há quase dois anos e meio.
“Com todo o respeito a todos os países, grandes e pequenos, temos que dizer que nem todos os líderes podem negociar. É necessário ter certos poderes e força para isso“, disse Zelenskyy ao comentar sobre a missão de paz do líder húngaro durante uma conferência de imprensa.
Orbán, por seu lado, faz eco às narrativas russas sobre a guerra, ao mesmo tempo que pressiona por outras iniciativas de paz, como o plano chinês que congelaria o conflito, e nenhuma ajuda financeira à Ucrânia.
Desde que a Hungria assumiu a presidência rotativa do Conselho da União Europeia no início de Julho, Orbán anunciou que está usando a presidência para tomar medidas em direção à paz na guerra da Rússia contra a Ucrânia – apesar de o papel de Budapeste não lhe conferir qualquer estatuto diplomático especial e os demais líderes da União Europeia deplorarem suas viagens inoportunas e suas declarações.
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