Trump vai à Suprema Corte contra recontratação de demitidos
Republicano entrou com uma liminar para bloquear a ordem de um juiz federal ordenando a readmissão de funcionários

O governo Trump pediu nesta segunda-feira, 24, à Suprema Corte americana para bloquear uma decisão de um juiz federal da Califórnia ordenando a recontratação de milhares de funcionários federais demitidos durante estágio probatório, segundo o jornal americano The New York Times.
Segundo a procuradora-geral interina, Sarah Harris, magistrados federais emitiram mais de 40 ordens de restrição temporárias ou liminares bloqueando programas de administração.
“A ordem de reintegração extraordinária do tribunal viola a separação de poderes, arrogando a um único tribunal distrital os poderes do poder executivo de gestão de pessoal com base nos fundamentos mais frágeis e nos prazos mais apressados. Essa não é a maneira de administrar um governo. Este tribunal deve interromper o ataque contínuo à estrutura constitucional antes que mais danos sejam causado”, escreveu Sarah.
No início do mês, dois juízes determinaram que as agências federais deveriam reintegrar dezenas de milhares de trabalhadores em estágio probatório que foram demitidos de 19 agências. No Tribunal do Distrito de Maryland, James Bredar também impediu o governo de realizar “reduções” planejadas.
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Departamento de Educação
Na semana passada, Trump assinou um decreto para tentar fechar o Departamento de Educação.
O objetivo do republicano é deixar as políticas escolares quase que totalmente nas mãos dos cinquenta estados da federação.
O Departamento de Educação americana funciona como o Ministério da Educação no Brasil, determinando políticas em nível nacional.
Contudo, quando a Constituição americana foi aprovada, em 1788, havia uma clara intenção de impedir que a União assumisse esse papel.
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