Nesta sexta-feira, 9, Donald Trump, acompanhado de um pequeno grupo de conselheiros próximos, se encontrou com o autocrata Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, em Mar-a-Lago, residência oficial do ex-presidente americano.

O encontro, que durou aproximadamente uma hora, foi seguido por uma ida a um concerto num evento “somente para membros” de um clube privado. Descrições do encontro variaram entre “social” e “amigável”.

Segundo um comunicado da campanha de Trump, a reunião teve como objetivo discutir “uma ampla gama de questões que afetam a Hungria e os Estados Unidos, incluindo a importância primordial de fronteiras fortes e seguras para proteger a soberania de cada nação”.

A administração Biden confirmou que a Casa Branca não estendeu um convite ao líder autoritário para um encontro com o presidente Joe Biden, nem Orbán solicitou um encontro na Casa Branca durante sua viagem aos EUA nesta semana.

Joe Biden expressou preocupação com as conversas em Mar-a-Lago, sugerindo que todos deveriam estar alarmados com a reunião entre Orbán e Trump. Durante um evento na Pensilvânia, Biden criticou o encontro: “Vocês sabem com quem ele está se reunindo hoje, em Mar-a-Lago? Orbán, da Hungria, que afirmou categoricamente que não acredita que a democracia funcione — ele está procurando por uma ditadura”.