Trump promete o inferno se Hamas não libertar reféns até a posse
"Os responsáveis serão atingidos com mais força do que qualquer outra pessoa já foi atingida", garantiu Trump
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu “todo o inferno a pagar” ao grupo terrorista do Hamas, caso não libertem os reféns até a sua posse, em 20 de janeiro de 2025.
No X, Trump publicou uma nota em que garantiu que os terroristas serão atingidos com “mais força do que qualquer outra pessoa”:
“Todo mundo está falando sobre os reféns que estão sendo mantidos de forma tão violenta, desumana e contra a vontade do mundo inteiro, no Oriente Médio – mas é tudo conversa e nenhuma ação!
Por favor, deixem que esta VERDADE sirva para mostrar que, se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro de 2025, data em que orgulhosamente assumo o cargo de presidente dos Estados Unidos, haverá TODO O INFERNO A PAGAR no Oriente Médio e para os responsáveis por perpetrar essas atrocidades contra a humanidade.
Os responsáveis serão atingidos com mais força do que qualquer outra pessoa já foi atingida na longa e célebre história dos EUA.
LIBERTEM OS REFÉNS AGORA!“, escreveu.
‘Líder na fé”
Trump nomeou para a embaixada dos Estados Unidos em Israel o ex-governador do Arkansas, Mike Huckabee. O nome dele é considerado como fundamental para lidar com a tensão com o Hamas.
Segundo o presidente eleito, o ex-governador é um defensor de Israel e “ama o país [Israel] e o povo o ama da mesma forma“.
Para Trump, Huckabee “é um líder na fé por muitos anos e trabalhará incansavelmente para trazer a paz ao Oriente Médio”.
Huckabee é próximo de Israel. Desde 1973, o ex-governador visita o país e, recentemente, publicou em suas redes sociais fotos dos reféns que ainda estão sob domínio do Hamas.
Leia também: Israel relembra massacre do Hamas: “um ano sem paz”
Assessor para o Oriente Médio
Trump escolheu o empresário bilionário, Massad Boulos, como assessor para assuntos árabes e do Oriente Médio.
Ele será um dos responsáveis por aconselhar Trump nos conflitos em Gaza, entre Israel e Hamas, além das tensões no Líbano, com o Hezbollah, e a emergente guerra entre os jihadistas e o regime de Assad, na Síria.
Com origem libanesa, Boulos é sogro de Tiffany Trump, filha do presidente eleito dos EUA.
m publicação nas redes sociais, Trump elogiou Boulos e destacou sua experiência internacional e atuação na construção de alianças com comunidades árabe-americanas.
“Massad é um negociador habilidoso e um defensor da paz no Oriente Médio. Será um forte defensor dos interesses dos Estados Unidos.”.
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Comentários (1)
Ademir Fenicio
02.12.2024 17:55Se vê que existem Boulos e boulinhes