Trump concorda em reforçar defesa áerea da Ucrânia, diz Casa Branca
Karoline Leavitt disse que os EUA vão procurar o que está disponível "especialmente na Europa"

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse nesta quarta-feira, 19, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concordou com um pedido feito pelo presidente Volodymyr Zelensky, para reforçar os sistemas de defesa aéreo ucranianos.
“Presidente Zelensky pediu por proteção militar aérea adicional para proteger os civis, especialmente defesas áereas Patriot e o presidente Donald Trump concordou em procurar o que está disponível especialmente na Europa”, afirmou em coletiva de imprensa.
Leavitt também confirmou que Washington seguirá compartilhando a sua inteligência militar com Kiev.
Conversa entre Trump e Zelensky
Nesta quarta, 19, Trump e Zelensky tiveram uma conversa de uma hora, considerada pelo presidente dos Estados Unidos como uma “ligação telefônica muito boa”.
Em seu rede social Truth Social, o republicano disse ter discutido com o presidente ucraniano o alinhamento de “solicitações e necessidades”, após ter conversado na véspera com o ditador russo, Vladmir Putin.
“Acabei de concluir uma ótima ligação telefônica com o presidente Zelensky da Ucrânia. Durou aproximadamente uma hora. Grande parte da discussão foi baseada na ligação feita ontem com o presidente Putin para alinhar a Rússia e a Ucrânia em termos de suas solicitações e necessidades. Estamos muito no caminho certo, e pedirei ao secretário de Estado Marco Rubio e ao conselheiro de segurança nacional Michael Waltz para dar uma descrição precisa dos pontos discutidos. Essa declaração será divulgada em breve”, publicou Trump.
Libertação de militares
Como parte do acordo provisório de cessar-fogo, 175 soldados ucranianos capturados em território russo retornaram à Ucrânia nesta quarta, 19.
Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, os presos “foram libertados do cativeiro russo” e receberão “assistência médica e psicológica”.
Além disso, a Rússia também libertou 22 militares que foram gravemente feridos, aos quais, segundo Zelensky, foram atribuídos “crimes forjados”.
“Agradeço à nossa equipe pelo importante trabalho em encontrar prisioneiros de guerra ucranianos e facilitar as trocas, bem como pelos resultados que trazem esperança. Também somos gratos a todos os nossos parceiros, especialmente aos Emirados Árabes Unidos, por tornarem a troca de hoje possíve. A Ucrânia se lembra de cada um dos nossos heróis e traremos todo o nosso povo para casa”, escreveu o presidente da Ucrânia no X.
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