Tim Ryan defende que Kamala Harris substitua Biden
Segundo o democrata, Joe Biden prometeu ser uma ponte para a próxima geração, mas essa ponte "colapsou"
O ex-congressista democrata Tim Ryan defendeu que a vice-presidente Kamala Harris substitua Joe Biden como cabeça de chapa nas eleições deste ano. Em um artigo publicado nesta terça, 2, na revista Newsweek, Ryan argumenta que Harris é a melhor escolha para liderar o partido, destacando a necessidade de uma mudança geracional na liderança.
Ryan, que representou o estado de Ohio na Câmara e concorreu às primárias presidenciais democratas em 2020, foi um dos primeiros a apoiar Biden na última eleição. Ele criticou a performance de Biden no recente debate presidencial, classificando-a como preocupante. “Esta eleição precisa ser sobre mudança geracional”, escreveu Ryan, enfatizando que Biden prometeu ser uma ponte para a próxima geração, mas que essa ponte “colapsou”.
Kamala Harris, por sua vez, tem defendido a gestão Biden, mas enfrenta desafios como sua baixa taxa de aprovação e preocupações sobre sua capacidade de vencer Donald Trump em um confronto direto.
Ryan, que deixou o Congresso após perder a eleição para o Senado em 2022, é um dos poucos democratas a falar publicamente sobre a necessidade de mudança na liderança do partido. Ele elogiou Harris por sua capacidade de energizar o eleitorado e governar eficazmente, especialmente em questões como os direitos ao aborto.
Quem é Tim Ryan?
Timothy “Tim” Ryan é um político americano que serviu como deputado dos Estados Unidos por Ohio de 2003 a 2023.
Membro do Partido Democrata, ele representou o 13º distrito congressional de Ohio de 2013 a 2023, tendo anteriormente representado o 17º distrito de 2003 a 2013. Nascido em Niles, Ohio, Ryan trabalhou como assistente do deputado Jim Traficant após estudar ciência política na Bowling Green State University e obter um Juris Doctor na Universidade de New Hampshire. Ele também serviu no Senado de Ohio de 2001 a 2002.
Ryan é conhecido por seu apoio aos programas assistencialistas, sindicalização de trabalhadores e medidas para reduzir a desigualdade de renda. Em 2022, ele foi o candidato democrata para o senado dos Estados Unidos por Ohio, mas perdeu a eleição para o republicano J. D. Vance.
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