Terremoto no Japão: população enfrenta filas por água potável
Centenas de moradores da pequena cidade japonesa de Shika enfrentam longas filas em frente à Câmara Municipal nesta terça-feira para receber a ração diária de seis litros de água por pessoa, após o terremoto que atingiu o país no dia de Ano Novo...
Centenas de moradores da pequena cidade japonesa de Shika enfrentam longas filas em frente à Câmara Municipal nesta terça-feira para receber a ração diária de seis litros de água por pessoa, após o terremoto que atingiu o país no dia de Ano Novo.
Ao todo, cerca de 150 terremotos abalaram o Japão entre a tarde de segunda-feira e a manhã de terça-feira. Ao menos 57 pessoas morreram. O mais forte atingiu uma magnitude de 7,6, segundo a agência meteorológica japonesa JMA. Os danos na casa de Tsugumasa Mihara foram leves, com apenas alguns pratos quebrados na cozinha.
No entanto, o problema enfrentado é com a água, já que a rede de abastecimento de água potável em Shika e em várias outras cidades da Península de Noto foi danificada. Muitos moradores da região não tiveram a mesma sorte. Vários prédios e casas desabaram como resultado do tremor, resultando em pelo menos 50 mortes confirmadas até o momento.
Em Wajima, uma cidade costeira a 60 km ao norte de Shika, um bairro inteiro de casas de madeira foi destruído por incêndios. Nessa região rural situada entre montanhas e mar, o acesso aos serviços de emergência está sendo dificultado devido a estradas danificadas, destruídas ou bloqueadas por deslizamentos de terra.
Segundo a imprensa internacional, em algumas áreas, equipes já estão trabalhando para consertar as rachaduras e facilitar a passagem dos bombeiros, do exército – que foi chamado para ajudar – e da polícia.
Como mostramos, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que, até o momento, não há registro de brasileiros afetados pelo terremoto de magnitude 7,5 que atingiu o oeste do Japão.
Usinas nucleares
O governo do Japão informou que nenhuma irregularidade foi detectada em usinas nucleares. De acordo com a autoridade de regulação nuclear do país, não há risco de vazamento de radioatividade das usinas.
A usina Shika de Hokuriku, em Ishikawa, havia paralisado seus dois reatores antes do terremoto para inspeções regulares e não detectou nenhum impacto.
Alerta de tsunami
Essa é a primeira vez que um grande aviso de tsunami foi emitido pela Agência Meteorológica do Japão desde 11 de março de 2011, quando um terremoto e tsunami provocaram a morte de quase 20 mil pessoas e provocaram o colapso da usina nuclear de Fukushima.
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