Terremoto no Japão: EUA enviam ajuda militar e aeronaves em meio a desafio humanitário
Em meio à destruição causada pelo terremoto no Japão, o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emanuel, anunciou que...
Em meio à destruição causada pelo terremoto no Japão, o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emanuel, anunciou que o país enviará dois helicópteros militares para reforçar os esforços de ajuda humanitária na península de Noto, na costa oeste do Japão.
Apoio em meio à crise
As aeronaves Blackhawk serão encarregadas principalmente de transportar suprimentos e pessoal ao longo do território devastado. De acordo com Emanuel, a medida tem como objetivo principal apoiar a frota japonesa na assistência às comunidades isoladas pelo terremoto.
A operação de alívio, coordenada pelo Ministro da Defesa do Japão, Minoru Kihara, começará na quarta-feira. O terremoto de 1º de janeiro isolou completamente a península de Noto, tornando o acesso por terra impossível e o resgate por mar extremamente difícil. Nesse cenário, muitas das pessoas mais afetadas só podem ser retiradas por via aérea.
A ampliação da ajuda
Uma fonte anônima revelou que a escala da assistência dos EUA pode aumentar nos próximos dias. O terremoto causou a perda de mais de 220 vidas, além de ter devastado milhares de casas e infraestruturas vitais, deixando a área completamente sem eletricidade.
Os esforços de socorro têm sido prejudicados por fortes réplicas que podem desencadear novos deslizamentos de terra e causar mais danos às estruturas já enfraquecidas.
Desafios no resgate
Em meio ao cenário catastrófico, as autoridades têm alertado os sobreviventes, muitos dos quais estão vivendo em centros de evacuação, para que se protejam contra as baixas temperaturas. A região tem enfrentado fortes nevascas nos últimos dias, tornando a situação ainda mais crítica.
O terremoto é o mais mortífero do Japão desde 2016, quando os terremotos na região sudoeste de Kumamoto ceifaram 276 vidas. As forças dos EUA, que prestaram ajuda durante essa catástrofe e em 2011, ajudaram os sobreviventes do terremoto que matou cerca de 20.000 pessoas e desencadeou o acidente nuclear de Fukushima, têm se mantido no Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
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