Taylor Swift manda recado para eleitores na Super Terça
A convocação da estrela pode ser um ensaio para sua participação na eleição de novembro.
Taylor Swift, atual rainha do pop mundial, fez um apelo aos seus fãs e seguidores nas redes sociais nesta Super Terça, pedindo que participem do processo eleitoral.
A Super Terça, dia em que o maior número de delegados está em jogo nas primárias presidenciais americanas, viu uma mobilização significativa de celebridades e figuras públicas, com Swift à frente, enfatizando a importância do voto. “Não deixe que nada o impeça de exercer seu direito ao voto”, declarou Swift em suas redes sociais, reforçando a mensagem de que cada voto conta.
Ao longo dos anos, Taylor Swift tem se posicionado cada vez mais sobre questões sociais e políticas, marcando uma evolução na sua carreira que inicialmente evitava declarações políticas. A convocação da estrela pode ser um ensaio para sua participação na eleição de novembro.
A iniciativa de Swift chega em um momento em que a influência das celebridades nas decisões políticas dos jovens eleitores é cada vez mais reconhecida. Estudos indicam que figuras públicas têm o poder de mobilizar o púbico, especialmente entre os mais jovens, que muitas vezes se identificam com os valores e causas defendidos por seus ídolos.
Analistas apontam que, além do impacto nas redes sociais, o envolvimento de celebridades em campanhas de conscientização pode contribuir significativamente para o aumento da participação eleitoral.
O que está em jogo
A Super Terça, marcada para este 5 de março, é o momento definidor das primárias presidenciais dos Estados Unidos, reunindo 15 estados e um território na escolha dos candidatos dos partidos para a eleição presidencial.
Nas primárias republicanas, um total de 874 delegados dos 2.429 disponíveis serão decididos, abrangendo os estados mais populosos do país: Califórnia e Texas. A nomeação oficial do partido requer a conquista de pelo menos 1.215 delegados.
Do lado democrata, um terço dos delegados também será definido, com a Samoa Americana participando e os democratas de Iowa finalizando sua votação pelo correio neste dia.
A contagem dos delegados republicanos para a Super Terça é: Alabama (50), Alasca (29), Samoa Americana (9), Arkansas (40), Califórnia (169), Colorado (37), Maine (20), Massachusetts (40), Minnesota (39), Carolina do Norte (74), Oklahoma (43), Tennessee (58), Texas (161), Utah (40), Vermont (17) e Virgínia (48).
As projeções sugerem que Donald Trump poderia assegurar pelo menos 773 delegados. O ex-presidente já obteve vitórias importantes nas disputas anteriores.
Tudo leva a crer que 2024 repetirá a disputa de 2020 entre Biden e Trump.
Crise da fronteira e imigração
O presidente americano Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, prováveis adversários na eleição deste ano, têm ideias e históricos totalmente distintas sobre imigração.
Segundo levantamento recente do Pew Research Cerner, 62% dos americanos veem a imigração como benéfica, com 72% favoráveis à cidadania para imigrantes que cumpram requisitos específicos. Esse aparente consenso esconde uma divisão profunda dos eleitores sobre a imigração ilegal.
Durante visita à cidade de Brownsville (Texas) nesta quinta, 29, Biden preferiu falar de mudanças climáticas, referindo-se aos céticos como “neandertais”, o que surpreendeu o público local que esperava um discurso que falasse sobre imigração. Sobre o tema, Biden criticou o Congresso por sua “incapacidade” de aprovar legislação sobre a fronteira.
Trump, em uma entrevista exclusiva durante sua visita à fronteira em Eagle Pass (Texas), descreveu a situação como um “campo de batalha”, criticando o governo Biden pela falta de cooperação do México e pela gestão ineficaz dos governadores democratas dos estados de fronteira.
O ex-presidente enfatizou a presença de migrantes em “idade de combate” provenientes de países como Irã, China, Rússia e Afeganistão, sugerindo uma ameaça potencial à segurança nacional. Ele também lamentou o tratamento preferencial dado aos migrantes em comparação com os veteranos americanos, destacando os incentivos criados pelas políticas atuais que atraem imigrantes ilegais para o país.
Essas diferenças na abordagem da crise na fronteira ilustram as visões irreconciliáveis sobre imigração e segurança entre os dois líderes, o que promete incendiar a campanha deste ano.
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