Susan Sarandon se une aos protestos antissemitas
Atriz participa de manifestações radicais marcadas por violência e assédio a estudantes judeus
A atriz Susan Sarandon, conhecida por sua militância de extrema-esquerda, participou dos protestos antissemitas na Universidade Columbia, marcados por episódios de violência e assédio.
Sarandon, que já havia sido dispensada por sua agência de talentos por ativismo radical e tóxico, uniu-se a manifestantes pró-Hamas em uma marcha contra Israel. Num destes eventos, Sarandon fez um discurso enfatizando a “importância de ter suas vozes ouvidas”, com palavras de ordem que foram repetidas em forma de canto pelos estudantes.
Esta participação da atriz em protestos violentos e marcados por um antissemitismo escancarado tem chamado atenção para seu alinhamento com grupos extremistas. Durante o protesto, realizado nas proximidades do campus universitário, Sarandon e outros participantes entoaram cânticos como “Columbia, você verá! A Palestina será livre!”.
A manifestação se estendeu por vários dias e incluiu acusações graves como chamados para uma intifada e até ameaças de morte ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Os eventos se intensificaram com a criação de um acampamento no gramado principal da universidade, onde, na quinta-feira, a polícia de Nova York deteve 108 pessoas por invasão de propriedade. Um estudante judeu da universidade foi alvo de agressões físicas e verbais, em atos de óbvio antissemitismo.
Entre os detidos estava a filha da deputada democrata e muçulmana de extrema-esquerda Ilhan Omar. Isra Hirsi já foi suspensa do Barnard College por sua participação nos protestos.
Columbia cancela aulas presenciais por ocupação antissemita
Em um comunicado divulgado na madrugada desta segunda-feira, 22, a presidente da Universidade de Columbia, a muçulmana Nemat Shafik, informou que todas as aulas serão realizadas virtualmente devido à ocupação do campus por manifestantes pró-Hamas.
O protesto, marcado por slogans e cantos antissemitas, levou a universidade a adotar medidas adicionais de segurança e a convocar um diálogo entre as partes envolvidas.
A decisão de mudar o formato das aulas veio após um aumento significativo nas tensões no campus, exacerbadas pela presença de indivíduos não afiliados à universidade que, segundo Shafik, “exploraram e ampliaram as discordâncias”. A presidente da universidade expressou profundo pesar pela situação e pela deterioração dos laços comunitários, que “serão difíceis e demorarão a ser refeitos”.
Além das alterações no formato das aulas, Shafik condenou o uso de linguagem antissemita e comportamentos intimidadores por parte dos manifestantes. Ela também destacou os conflitos em curso no Oriente Médio como um catalisador de “profundo sofrimento moral” entre os estudantes. Ela reiterou a disposição da universidade em buscar soluções pacíficas.
No contexto das manifestações, que também contaram com a presença da polícia de Nova York, um rabino ortodoxo de Columbia e Barnard College recomendou que os estudantes judeus deixassem o campus “o mais rápido possível” devido a ameaças de segurança.
A universidade, por meio da sua presidente, fez um apelo por respeito mútuo e colaboração para reconstruir a coesão interna, destacando os valores de aprendizado e gentileza como fundamentais.
Violência antissemita na Universidade de Yale
Protestos antissemitas na Universidade de Yale se transformaram em atos de violência e assédio neste fim de semana.
A administração da universidade é criticada por sua passividade enquanto centenas de manifestantes bloqueavam acessos e promoviam agressões, incluindo atacar estudantes judeus e tentar queimar a bandeira americana.
Sahar Tartak, uma estudante judia, foi ferida no olho por um mastro de bandeira e precisou de atendimento hospitalar. O incidente é parte de uma série de confrontos onde manifestantes entoavam cânticos como “a única solução, revolução intifada” e “Do rio ao mar, a Palestina quase livre”.
O tenente Chris Halstead, da polícia de Yale, indicou que a polícia tinha planos de intervir, mas adiou a ação sem maiores explicações. A violência continuou no dia seguinte, com uma marcha até a Yale Divinity School para confrontar autoridades universitárias.
Este não é um incidente isolado, mas reflete uma tendência preocupante de incidentes antissemitas em campus universitários por todo os Estados Unidos.
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