Starmer assume e promete “governo de serviço”
"Nosso trabalho é urgente e começamos hoje", disse Starmer
Keir Starmer fez seu primeiro discurso como primeiro-ministro britânico nesta quinta-feira, 4, prometendo um “governo de serviço”. Falando em frente à Downing Street, Starmer destacou a urgência do trabalho de sua administração e convidou a nação a se unir na missão de renovação nacional.
Starmer afirmou que seu governo buscará “restaurar o serviço e o respeito à política”, encerrando a era das “performances ruidosas”. Ele enfatizou que sua administração começa a trabalhar imediatamente para enfrentar os desafios globais e internos.
“Nosso trabalho é urgente e começamos hoje”, disse Starmer, ressaltando a necessidade de reconstruir a infraestrutura de oportunidades no país, incluindo escolas e habitações acessíveis. Ele afirmou: “tijolo por tijolo, reconstruiremos as escolas e faculdades, as casas acessíveis que sei serem os ingredientes da esperança para os trabalhadores”.
A nomeação de Starmer foi confirmada pelo Palácio de Buckingham após a aceitação da renúncia de Rishi Sunak pelo rei Charles III. O novo primeiro-ministro também destacou a importância de unir as nações do Reino Unido para enfrentar um mundo inseguro.
Comunidade judaica britânica preocupada com antissemitismo nas eleições
A comunidade judaica britânica expressou preocupação com a eleição de candidatos antissemitas nas eleições gerais desta quinta-feira, 4. Os ataques do Hamas contra Israel resultaram em um aumento significativo de incidentes antissemitas no Reino Unido, com a polícia de Londres relatando um “aumento massivo” nesses incidentes. O ex-primeiro-ministro Rishi Sunak classificou esse aumento como “repugnante” e prometeu combater o ódio aos judeus rigorosamente.
A eleição de Jeremy Corbyn como candidato independente e os problemas persistentes de antissemitismo na esquerda britânica continuam a gerar controvérsia. Corbyn, expulso do Partido Trabalhista por respostas inadequadas ao antissemitismo, permanece uma figura polarizadora.
Episódios-chave:
- Relatório do EHRC (2020): A Comissão de Igualdade e Direitos Humanos condenou o Partido Trabalhista por atos ilegais de assédio e discriminação antissemita.
- Suspensão de Corbyn: Suspenso do partido por minimizar as conclusões do relatório do EHRC, ele foi expulso.
- Comentários controversos: Corbyn foi criticado por defender murais antissemitas e se associar com figuras conhecidas por visões antissemitas.
A cobertura da mídia, especialmente da BBC, tem sido criticada por uma alegada parcialidade. A BBC pediu desculpas por relatar propaganda do Hamas sem verificar os fatos, incluindo matérias não verificadas de “execuções sumárias” por Israel e distorções de comunicados das Forças de Defesa de Israel. Esses erros reforçaram críticas de um viés anti-Israel na cobertura.
Executivos da BBC reconheceram os riscos potenciais dessa cobertura durante um evento na sinagoga de South Hampstead.
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