Spray nasal evita infecção por Covid-19 em furões, diz estudo
Boa notícia: um spray nasal que bloqueia a absorção do vírus da Covid-19 protegeu completamente os furões nos quais foi testado, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (5) por uma equipe internacional liderada por cientistas da Universidade Columbia...
Boa notícia: um spray nasal que bloqueia a absorção do vírus da Covid-19 protegeu completamente os furões nos quais foi testado, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (5) por uma equipe internacional liderada por cientistas da Universidade Columbia, informa o New York Times.
Os furões (“ferrets” em inglês) são animais domésticos da mesma família das doninhas. Eles são tradicionalmente usados por cientistas que estudam gripe e outras doenças respiratórias porque podem pegar vírus pelo nariz de um modo muito semelhante ao dos humanos.
“Se o spray, que os cientistas descreveram como não tóxico e estável, funcionar em humanos, poderá fornecer uma nova maneira de combater a pandemia –uma borrifada diária no nariz funcionaria como uma vacina”, explica o New York Times. O spray, segundo o jornal, age diretamente sobre o vírus. Contém um lipopeptídeo que se liga aos spikes usados pelo vírus para atacar uma célula, impedindo-o de atacá-la. No experimento, nenhum furão que recebeu o spray pegou a doença, ao passo que todos os que receberam o placebo ficaram doentes.
O estudo, limitado a esses animais e ainda não submetido à revisão por pares, foi avaliado por vários especialistas em saúde a pedido do jornal americano.
“Ter algo novo que funcione contra o coronavírus é empolgante”, disse Arturo Casadevall, diretor de imunologia da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, que não participou do estudo.
Peter J. Hotez, reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical do Baylor College of Medicine, disse que a terapia parecia “realmente promissora”.
Financiada pelos National Institutes of Health e pelo centro médico de Columbia, a equipe de cientistas precisa agora de verbas adicionais para realizar testes clínicos em humanos.
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