Soldados norte-coreanos mortos na Ucrânia?
É “muito provável” que os relatórios ucranianos sobre seis militares norte-coreanos mortos no leste da Ucrânia sejam verdadeiros, disse o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong Hyun, no parlamento em Seul, na terça-feira, 8 de outubro
Segundo informações sul-coreanas, soldados norte-coreanos podem estar lutando ao lado das tropas russas na Ucrânia.
É “muito provável” que os relatórios ucranianos sobre seis militares norte-coreanos mortos no leste da Ucrânia sejam verdadeiros, disse o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong Hyun, no parlamento em Seul, na terça-feira, 8 de outubro. Ele não nomeou uma fonte para sua suposição.
Os acordos mútuos entre Moscou e Pyongyang são semelhantes a uma aliança militar, explicou Kim.
A mídia ucraniana informou no fim de semana que seis soldados norte-coreanos foram mortos em um ataque ucraniano ao território ocupado pela Rússia, perto da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia. Os especialistas há muito apontam que a Rússia está usando armas norte-coreanas na Ucrânia, algo que Moscou e Pyongyang negam.
A Coreia do Norte reforçou os seus laços militares com a Rússia nos últimos anos. O ditador russo, Vladimir Putin, visitou a capital norte-coreana em junho e assinou um acordo de defesa com o ditador Kim Jong Un. Os dois países são aliados desde a fundação da República Popular Democrática da Coreia, após a Segunda Guerra Mundial, e tornaram-se mais próximos desde que a invasão da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022.
Visita de Biden à Alemanha é “forte sinal” para a Ucrânia
De acordo com círculos governamentais, o governo alemão espera uma “visita de trabalho substancial” durante a visita de estado do presidente dos EUA, Joe Biden, à Alemanha, na sexta, 11 de outubro e no sábado, 12.
A reunião do grupo de contato de apoio à Ucrânia planejada para sábado com Biden na base dos EUA em Ramstein, na Renânia-Palatinado, enviará um “forte sinal” de maior apoio militar ao país atacado pela Rússia, disseram as fontes.
Durante sua visita a Berlim no sábado, Biden está planejando uma reunião a quatro com o chanceler Olaf Scholz (SPD), o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer. Tal como anunciaram na terça-feira, 8, os círculos governamentais em Berlim, as conversações incidirão sobre o conflito no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia.
Após a reunião em Berlim, Biden, Scholz, Macron e Starmer deverão viajar para a base aérea dos EUA em Ramstein para participar nas conversações com o grupo de contacto da Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyj, entre outros, também deverá participar na reunião sobre maior apoio militar a Kiev.
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