“Sequestrada em condições de violência”, diz González sobre María Corina
Presidente eleito da Venezuela disse que o fato de María Corina ter sido libertada "não minimiza o ocorrido"
O presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia, afirmou que a líder da oposição, María Corina Machado, foi sequestrada em “condições de violência” quando saía de um ato político em Chacao:
“Muito sério! “O fato de María Corina estar livre não minimiza o fato de que o que aconteceu foi ela ter sido sequestrada em condições de violência”, escreveu no X.
Nas redes sociais, a equipe de campanha de María Corina Machado, Comando Con Venezuela, publicou que ela foi obrigada a gravar vários vídeos, antes de ter sido libertada pelas forças de segurança do regime chavista:
“Hoje, dia 9 de janeiro, saindo da concentração de Chacao, Caracas, María Corina Machado foi interceptada e derrubada da motocicleta que dirigia. Armas de fogo detonadas no evento. Eles a levaram embora à força. Durante o período do sequestro, ela foi obrigada a gravar vários vídeos e posteriormente foi libertada.”, afirmou no X.
Na tarde desta quinta-feira, 9, a equipe denunciou que María Corina foi derrubada de uma moto ao sair de uma manifestação do bairro de Chacao, em Caracas, e levada presa à força por policiais.
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Agência estatal nega
Um veículo oficial do regime chavista de Nicolás Maduro negou que María Corina tenha sido sequestrada pelas forças de segurança.
No X, o perfil Agência Venezuela News publicou uma imagem em que a oposicionista estaria na garupa de uma motocicleta, enquanto um policial tirava foto dela:
“Fontes oficiais negam que María Corina Machado tenha sido detida e agredida neste dia 9 de janeiro“, afirmou.
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Manifestações
Escondida desde o dia 28 de agosto do ano passado, María Corina reapareceu em atos políticos nas ruas da capital Caracas e no município de Chacao nesta quinta-feira, 9.
As manifestações ocorreram na véspera de mais uma ilegítima posse do ditador Nicolás Maduro, em 10 de janeiro.
“Que ninguém tenha dúvida, o que farão amanhã marca o fim do regime“, disse a opositora a milhares de venezuelanos em Chacao.
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