Sem a “septicemia moral que prostra a economia brasileira”
Celso Ming, do Estadão, faz um bom resumo da herança maldita que Cristina Kirchner deixará para o próximo presidente argentino...
Celso Ming, do Estadão, faz um bom resumo da herança maldita que Cristina Kirchner deixará para o próximo presidente argentino:
“Entre as bombas a desarmar estão a menor capacidade produtiva, como o PIB fraco vai mostrando; a inflação real, que corre a quase 30% ao ano, embora os números oficiais não apontem mais do que 14%; o desemprego, que persiste em torno dos 7% da força de trabalho; a forte queda das reservas externas, que começaram 2011 nos US$ 45 bilhões e que agora são de apenas US$ 28,8 bilhões; a redução do saldo comercial para os níveis mais baixos desde 1955; e a secura do crédito externo, iniciada com o calote de 2001, que se aprofundou com a falta de acordo com os fundos de hedge (que o governo prefere chamar de fundos abutres), aqueles que não aceitaram os termos da renegociação unilateral da dívida.”
Celso Ming também discorre sobre a baixa no preço mundial das commodities, igualmente danosa para a Argentina, mas diz que, apesar do kirchnerismo ser o que é, o país vizinho não sofre da “septicemia moral que prostra a economia brasileira”.
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